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Empresa de ônibus de tragédia que matou 41 pessoas era clandestina

O ônibus envolvido no acidente acumula 11 multas e não poderia circular; motorista afirmou que freio falhou durante manobra

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 nov 2020, 17h40 - Publicado em 25 nov 2020, 17h35
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  • De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo, a Artesp, a empresa Star Viagem e Turismo, envolvida no acidente de ônibus com mais de 40 mortos em Taguaí, não tinha autorização para operar. As informações são do G1.

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    A empresa é considerada clandestina pelo órgão fiscalizador e possui diversas multas. Criada em 2016, segundo dados da Junta Comercial do Estado, não há registros da Star Viagem e Turismo no site da Artesp ou da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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    O ônibus envolvido no acidente, com placa DJC 8811, acumula 11 multas, sendo duas municipais, uma do Detran e oito do D.E.R. Além disso, o IPVA, licenciamento e DPVAT estavam atrasados, logo, o veículo não podia estar circulando.

    A Artesp diz que “a empresa não possui registro para transporte de passageiros e roda ilegalmente desde 11 de outubro de 2019”.

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    Falha no freio

    De acordo com a Polícia Civil, o motorista do veículo afirmou que um outro ônibus que estava em sua frente freou bruscamente e, assim, precisou desviar, entrando na pista do sentido contrário. Segundo ele, o freio falhou. Devido à manobra, ele bateu no caminhão. A Polícia investiga o caso.

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    A batida provocou a morte de 41 pessoas, além de deixar 9 feridos, na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, entre Taguaí e Taquarituba, no interior de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (25).

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    Segundo as informações do tenente Alexandre Guedes, porta-voz da Polícia Militar, o acidente aconteceu no km 172 em Taguaí. Os bombeiros disseram que os passageiros do ônibus são funcionários de uma empresa têxtil. A Prefeitura de Taguaí decretou luto oficial por três dias na cidade.

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