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Em metade do mandato, Nunes conclui 17% das metas previstas para até 2024

Relatório indica que foram atingidas 13 das 76 propostas elaboradas inicialmente; plano foi revisto e novos objetivos foram incluídos

Por Hyndara Freitas, Clayton Freitas
Atualizado em 19 abr 2023, 00h42 - Publicado em 18 abr 2023, 19h04
Ricardo Nunes
 (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)
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Em um intervalo de dois anos dos quatro previstos de mandato, a gestão de Bruno Covas (PSDB)/Ricardo Nunes (MDB) à frente da administração municipal cumpriu 13 das 76 metas previstas inicialmente no Plano de Metas, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (18).

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O balanço indica que foram concluídas 13 das 76 propostas listadas inicialmente para serem executadas até o ano de 2024. O relatório indica que a quantidade de metas foi ampliada e agora somam 86.

Entre as novas metas incluídas, estão a construção de 15 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e a implantação de 200 quilômetros de novas faixas azuis para motos, que vem reduzindo a morte de motociclistas, de acordo com a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET). Um dos locais estudados por Nunes para receber a faixa exclusiva é a Marginal Tietê.

Ciclovias e faixas de ônibus

Uma das áreas em que a gestão mais patina é a de mobilidade e segurança viária. Um dos objetivos era entregar 300 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, mas até agora foram entregues apenas 36,7 quilômetros. Outra meta é construir quatro novos terminais de ônibus, e até agora nenhum sequer teve as obras iniciadas. Segundo a Prefeitura, as obras do Terminal São Mateus, na Zona Leste, devem começar no final de 2023, enquanto os terminais do Jardim Miriam, Novo Itaquera e o Itaim Paulista ainda estão em fase de discussão ou de licitação.

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A gestão ainda previu aumentar em 420 quilômetros a extensão de vias atendidas pelos ônibus, mas até o momento o aumento foi de apenas 34 quilômetros. O diagnóstico da própria gestão no documento prevê que a expansão “deve ocorrer com mais intensidade a partir do segundo semestre de 2023, com a revisão dos contratos de concessão”. 

Ainda em relação ao transporte público, uma das grandes promessas da gestão Covas/Nunes é entregar o BRT (Bus Rapid Transit) na Avenida Aricanduva e na Radial Leste, mas em relação ao primeiro sequer foi realizada a licitação, e no que tange ao projeto da Radial, está previsto para este ano a conclusão do licenciamento ambiental e o consequente início das obras.

Zeladoria

O poder municipal está longe de cumprir a promessa de recapear 20 milhões de metros quadrados de vias públicas, pois o número atingido ao final de 2022 era de 3 593 935 de metros quadrados. Segundo a gestão, a meta inclui a recuperação dos dispositivos de drenagem superficial e a recuperação estrutural da base e sub-base dessas vias, proporcionando “um asfalto com melhor desempenho quanto à trafegabilidade”.

Também não foi cumprida em sequer 50% a meta de realizar 160 obras de recuperação ou reforço em pontes, viadutos ou túneis – o relatório mostra que até dezembro, foram apenas 44 obras do tipo.

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A construção de piscinões, importantes para conter enchentes e alagamentos, também está a passos lentos, já que a meta é construir 14 novos piscinões até 2024, e nos dois primeiros anos de mandato foram construídos apenas três: Paciência (2021), na Zona Norte, e Taboão (2022) e Pôlder R3-Aricanduva (2022), ambos na Zona Leste.

Educação

O programa de metas prevê a entrega de 45 novas unidades escolares até 2024, mas até agora nenhuma foi entregue. Segundo a gestão, há 28 escolas com obras em andamento, alcançando 62% das obras iniciadas para atingir a meta.

Também não saiu do papel até agora nenhum dos 12 novos o Centros Educacionais Unificados (CEUs) prometidos até o fim da gestão. Segundo o relatório, no ano passado foi feita a licitação para construção de cinco unidades, sendo três na Zona Leste e dois na Zona Sul, e será publicado um edital ainda neste semestre para construção de mais cinco CEUs nos bairros de Brasilândia, Grajaú, Vila Curuçá, Campo Limpo e Jardim Ângela.

Objetivos cumpridos

Entre as metas já cumpridas, estão a ampliação da capacidade da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para realizar ações protetivas para 2 500 mulheres vítimas de violência por ano. A Prefeitura conseguiu monitorar, com rondas e visitas, 3 008 mulheres e a gestão estuda criar um Cadastro de Vítimas da Violência na cidade de São Paulo, que poderia integrar dados de diversas órgãos municipais para melhorar o acolhimento.

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A gestão também logrou sucesso em cumprir a meta de ampliar a iluminação pública instalando lâmpadas LED em 300 000 pontos, assim como conseguiu assegurar que o tempo médio de atendimento do serviço de Tapa Buraco ficasse inferior a dez dias – a média atual é de sete dias entre o pedido e a realização do reparo.

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