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Elize pede para sair ao ver imagens de partes do corpo de Matsunaga

Uma das juradas também passou mal com as imagens transmitidas no telão e foi advertida pelo juiz

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 15h49 - Publicado em 29 nov 2016, 16h35
Julgamento Elize Matsunaga
Julgamento Elize Matsunaga (Sérgio Quintella/)
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O segundo dia do júri de Elize Matsunaga, que completa 35 anos nesta terça-feira (29) e é acusada de matar e esquartejar o ex-marido em 2012, foi interrompido por alguns minutos pela manhã após imagens das partes do corpo da vítima, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro da Yoki, ser expostas no plenário. Uma jurada passou mal e foi advertida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni. “Eu falei com senhora antes, se conseguia participar do júri que trata de esquartejamento”, disse.

Elize, que já havia chorado no primeiro dia do júri, permaneceu a maior parte do tempo de cabeça baixo e também voltou a chorar diante da exibição das imagens da cabeça da vítima. Amparada por seus advogados, pediu para ser retirada do local ao perceber que as imagens continuariam a ser exibidas dali para frente. Ela voltou a acompanhar o julgamento após o intervalo para almoço.

Neste segundo dia de julgamento está sendo ouvido o delegado Mauro Gomes Dias, testemunha comum do Ministério Público Estadual (MPE) e da defesa no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Ele presidiu o inquérito do caso, investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Foi ao delegado que Elize confessou ter assassinado e depois retalhado do corpo de Marcos. A confissão foi filmada. O crime aconteceu na noite do dia 19 de maio de 2012, um sábado. “Ela conseguiu enganar a família inteira”, disse.

Elize Matsunaga
Elize Matsunaga ()
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Primeiro dia

Em um dos júris mais aguardados dos últimos tempos, o fórum foi tomado por estudantes de Direito no primeiro dia do julgamento. Acusação e defesa tentaram ordenar, cada qual à sua maneira, as primeiras peças do quebra-cabeça sobre o que aconteceu no dia 19 de maio de 2012, um sábado. Para o Ministério Público Estadual (MPE), trata-se de um crime premeditado, cruel e motivado por vingança e um seguro de vida de R$ 600 mil. Para os advogados de Elize, foi uma reação às humilhações e violências impostas pelo marido da ré.

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