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Elize Matsunaga chora no primeiro dia de seu julgamento

Júri é formado por quatro mulheres e trê homens, o que foi comemorado pela defesa da ré

Por Sérgio Quintella
Atualizado em 1 jun 2017, 15h49 - Publicado em 28 nov 2016, 15h30
elize matsunaga juri
elize matsunaga juri (Nelson Antoine/Estadão Conteúdo/Veja SP)
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De cabelos mais escuros, compridos e crespos em relação à época em que matou e esquartejou o marido, o empresário Marcos Matsunaga, em maio de 2012, Elize Matsunaga chorou no primeiro dia de seu julgamento, nesta segunda (28), no fórum criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda.

Elize responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e não deixar possibilidade de defesa à vítima), além de ocultação de cadáver. Se condenada, pode pegar mais de trinta anos de cadeia – já cumpriu quatro anos e sete meses.  A expectativa é que os trabalhos perdurem até pelo menos a sexta-feira (2), mas poderão estender-se o tempo necessário, inclusive no sábado e no domingo.  

Presa, Elize Matsunaga luta para recuperar a guarda da filha de 5 anos

Por volta das 11 horas, os sete jurados (quatro mulheres e três homens – o que foi comemorado pela defesa) foram escolhidos e sentaram-se à direita do plenário, no lado oposto em que a ré está sentada, juntamente com seus defensores.

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Elize chorou em pelo menos três ocasiões diferentes durante esta segunda, a primeira justamente logo após a escolha dos jurados. A advogada Roselle Soglio lhe deu um lenço. Os outros dois momentos de emoção foram ainda antes do início dos depoimentos.

Julgamento Elize Matsunaga
Julgamento Elize Matsunaga ()

A primeira das 22 testemunhas arroladas no processo a falar no primeiro dia do julgamento foi a ex-babá Amonir dos Santos, que revezava com sua mãe os cuidados da filha de Elize, hoje com 5 anos (ela mora com os avós paternos).

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Proibida de ver a filha, Elize Matsunaga escreve carta para a menina

Quando respondeu aos questionamentos do juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri da Capital, do promotor José Carlos Cosenzo e da defesa, Amonir afirmou saber pela mãe que a ré havia comprado uma serra elétrica dias antes do ocorrido, o que caracterizaria premeditação do assassinato. A defesa afirma que o equipamento não foi usado.

A sequência dos depoimentos não segue um cronograma fixo, mas outras testemunhas seriam ouvidas na tarde desta segunda, após um recesso.

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