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Egresso da antiga Febem será ouvidor das Polícias de São Paulo

Cláudio Aparecido da Silva foi nomeado pelo governador Rodrigo Garcia para ocupar o cargo pelos próximos dois anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 dez 2022, 13h09 - Publicado em 24 dez 2022, 13h04
Viaturas da Polícia Militar de São Paulo.
Viaturas da Polícia Militar (Danilo Giunchetti/Divulgação)
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Em publicação no Diário Oficial do Estado deste sábado (24), o governador Rodrigo Garcia (PSDB) nomeou o professor de educação física Cláudio Aparecido Silva, de 46 anos, para exercer o cargo de ouvidor das Polícias de São Paulo pelos próximos dois anos. Ele também é militante dos movimentos negro e hip hop.

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Aos 11 anos, quando vivia nas ruas, ele foi apreendido por desacatar um policial por pedir esmolas, segundo contou ao El País em 2015. Ele foi encaminhado à Febem, hoje Fundação Casa, onde ficou por seis meses, ainda segundo a reportagem.

Egresso da favela Monte Azul, na Zona Sul da capital, já foi engraxate e entre as atividades que já exerceu está a de coordenador Especial de Políticas para a Juventude na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) na prefeitura. Entre os nomes que o apoiaram para o cargo estão o rapper Mano Brown e a sambista e deputada estadual Leci Brandão (PC do B).

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A nomeação de Silva para o cargo estava “na geladeira” desde novembro do ano passado, quando Garcia recebeu a lista tríplice em eleição do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana). O mandato do ouvidor anterior, Elizeu Soares, estava vencido desde fevereiro deste ano.

Da esquerda para a esquerda: Claudinho; Dexter; Cavanha e Thaíde
Da esquerda para a esquerda: Claudinho; Dexter; Cavanha e Thaíde (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)
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Garcia chegou a dizer que deixaria a nomeação para o governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Entretanto, após o Condepe entrar com uma representação no Ministério Público Estadual contra o governador, ele mudou de ideia e fez a nomeação.

Espécie de “ombudsman” da Segurança Pública do Estado, cabe ao ouvidor receber representações, sugestões ou elogios a respeito das ações das polícias. Na maior parte das vezes, o órgão é citado em reportagens devido a denúncias de comportamento erráticos por parte dos profissionais da Segurança Pública.

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