Doria recua e descarta privatização de marginais
Um dia depois de anunciar a ideia, ele disse que o encontro com governo e CCR serviu para discutir como “integrar as marginais às rodovias”
Um dia após anunciar a intenção de conceder as Marginais do Tietê e do Pinheiros à iniciativa privada, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), recuou da medida nesta terça (9), afirmando que as duas principais vias da capital continuarão a ser administradas pela Prefeitura.
“Não teremos pedagiamento na Tietê e na Pinheiros e nem mesmo concessão. As marginais continuarão a ser operadas pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), pela Prefeitura de São Paulo, dentro do Programa Marginal Segura”, disse Doria.
Na segunda (8), o prefeito se reuniu com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para discutir a possibilidade de fazer concessão das marginais, a exemplo do que o Estado fez com as rodovias, ou uma Parceria Público Privada (PPP). Após a reunião, Doria afirmou em coletiva de imprensa na Prefeitura que, embora tenha sido uma conversa preliminar, a ação está sendo desenhada com o governo do Estado, sem dar detalhes.
Agora, o prefeito afirmou que o intuito do encontro, que também reuniu a Agência Reguladora de Transportes de São Paulo (Artesp) e a concessionária CCR, era discutir como “integrar as marginais às rodovias” que chegam à capital. “Nenhuma privatização será feita nas Marginais Tietê e Pinheiros, nem sequer está em estudo. Neste momento, não pensamos em nenhum tipo de concessão nem de PPP em relação às marginais”, afirmou Doria.