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Doria quer mudar horário da coleta de lixo na capital

Prestes a assumir a prefeitura, tucano anuncia medidas de combate a enchentes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 dez 2016, 15h40

O prefeito eleito João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (28) os planos para conter os efeitos das chuvas de verão a partir do início da sua gestão, na semana que vem.

Uma das propostas é mudar o horário da coleta de lixo doméstico nas ruas das cidade, antecipando a retirada dos sacos para antes das chuvas, que costumam ocorrer no fim da tarde. Os horários exatos, no entanto, ainda não estão definidos.

Outra mudança seria manter aberto o aterro sanitário da cidade aos fins de semana, para facilitar a retirada dos resíduos.

Doria anunciou ainda parceria com o governo do Estado para utilizar a estrutura do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), sala herdada da Copa do Mundo e estruturada para integrar diferentes agências públicas – como Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, AES Eletropaulo, SPTrans, Metrô, CPTM e as polícias – para abrigar o centro de ações de emergência da prefeitura durante o período de chuvas.

“O foco das ações é na prevenção”, disse o futuro secretário de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues.

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Essas ações incluem limpeza prévia de áreas que poderão ser alvo de alagamentos, distribuição de kits para famílias atingidas e até a remoção antecipada de grupos em situação de risco, no caso de imóveis já mapeados em São Mateus, na Zona Leste. A equipe de Doria fez também críticas à gestão do atual prefeito, Fernando Haddad (PT).

O secretário adjunto da futura Secretaria de Coordenação das Prefeituras Regionais, Fabio Lepique, disse que avaliou a situação das equipes de zeladoria e que “a notícia não é boa”.

“A média histórica, dos últimos cinco anos, era de 10 000 pessoas de pavimentação viária, os Tapa-Buracos. Agora é de 8 600 pessoas. Eram 800 equipes, agora são 350. Na conservação de áreas verdes, a poda de mato, eram 120 equipes. Agora são 35. Eram 1 200 pessoas, agora são 420. Na remoção de árvores, eram 900 equipes, hoje são 400”, disse o adjunto, que informou ter coletado esses dados com as prestadoras de serviços subcontratadas pela Prefeitura.

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Ao prometer tentar ampliar esses quadros, Doria foi confrontado com outro anúncio já feito por ele, de um corte linear de 15% nos contratos públicos, o que tornaria difícil a ampliação de pessoal.

“Vamos ter um corte linear de 15% e comunicamos todas as empresas. No bom entendimento com as empresas, ficou muito claro que não haverá interrupção de serviço. Pelo contrário, haverá melhoria da eficiência”, disse Doria.

Com Estadão Conteúdo.

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