Donos de escola suspeitos de tortura contra crianças são presos em SP

Os dois se entregaram à polícia e passarão por audiência de custódia na quarta-feira (28)

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
27 jun 2023, 21h30

Vídeos de suposta tortura foram entregues por professora a investigadores.

A Polícia Civil prendeu na noite desta terça-feira (27) os dois donos da escola particular Pequiá, na Zona Sul da capital, suspeitos de tortura contra crianças. Eles combinaram um local com os agentes, se entregaram e foram conduzidos até a delegacia.

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Os mandados de prisões temporárias de Eduardo Kawano e Andrea Carvalho Alves Moreira foram decretados na segunda (26) pela Justiça.

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a mulher permanecerá detida no 6º Distrito Policial e o homem será encaminhado ao 8º Distrito Policial. Ambos passarão por audiência de custódia amanhã (28).

A advogada Sandra Pinheiro de Freitas, da defesa do casal, assumiu o caso hoje e disse, ao UOL, que pedirá a revogação da prisão, pois eles negam as acusações.

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A denúncia foi feita por uma professora, que apresentou imagens de maus-tratos e prestou depoimento. Em um vídeo, uma menina de 1 anos e 8 meses é vista recolhendo brinquedos e chorando, quando é erguida abruptamente por uma mulher, que seria a dona. “Pode guardar tudo isso aí, agora! Pode recolher”, diz uma voz masculina, atribuída ao dono.

Os casos teriam ocorrido entre 2015 e junho deste ano com crianças de 1 a 6 anos. A polícia investiga a procedência de relatos como esses e de anos anteriores.