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Alfabeto coreano entra no calendário oficial de SP com Dia do Hangul

Em comemoração, Centro Cultural Coreano no Brasil lança guia com termos da cultura do país mais confundidos pelos brasileiros

Por Ana Mércia Brandão
7 out 2025, 16h20
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Escrita coreana (Divulgação/Divulgação)
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Em 2025, São Paulo celebra pela primeira vez o Dia do Hangul. A data foi incluída no calendário oficial do estado em setembro, pela Lei Nº 18.197, e será comemorada na quinta-feira (9). O movimento é resultado de uma cooperação entre o Consulado-Geral da República da Coreia e o governo estadual.

O hangul nada mais é do que o sistema de escrita, ou alfabeto, coreano. Para celebrar o marco, o Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB), localizado na Avenida Paulista, lançou a campanha Nomear é Respeitar, com um guia que visa aumentar o conhecimento do público sobre termos da cultura do país asiático. A ideia é evitar que as pessoas cometam imprecisões linguísticas ou confundam os termos com outros que designam produtos japoneses. Ele ficará disponível ao público no site da instituição, mas você pode conferir abaixo.

Esse termo é japonês ou coreano? Cartilha do CCCB responde

  • Hanbok

É a vestimenta tradicional da Coreia, composta por uma parte superior e uma inferior. Pode ser confundido com o kimono japonês, que é composto por uma única peça amarrada firmemente na cintura.

  • K-drama

É o termo utilizado para se referir às produções audiovisuais da Coreia do Sul (séries e novelas). Não confundir com dorama, cuja origem está ligada às produções japonesas.

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  • Mangá ou anime

São, respectivamente, publicações impressas, usualmente em preto e branco, e animações japonesas. Na Coreia do Sul existem os webtoons, um tipo de quadrinho digital, publicado em plataformas digitais, geralmente em cores e no formato vertical de leitura.

  • Hashi

No Brasil, é comum denominarmos qualquer uma das hastes finas utilizadas para fazer as refeições como hashi. No entanto, esse termo diz respeito apenas aos talheres japoneses, que costumam ser de madeira ou bambu, mais curtos e com pontas mais finas. Os coreanos são jeotgarak, feitos principalmente de aço inoxidável e com formato achatado.

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  • Gimbap

É um prato preparado em formato de rolo, envolvido por alga gim, no qual o arroz é temperado com óleo de gergelim. Não confundir com o clássico sushi japonês. Segundo o CCCB, eles diferenciam-se principalmente pelo tempero do arroz: o sushi utiliza vinagre.

  • Ganjang

Molho coreano que pode ser confundido com o shoyu japonês. Embora ambos sejam molhos de soja fermentados, o shoyu é produzido com soja e trigo, enquanto o ganjang é predominantemente à base de soja e passa por um período mais longo de fermentação na tradição coreana.

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  • Doenjang 

É uma pasta espessa fermentada, frequentemente confundida com o miso japonês. No entanto, diferem-se pelo tempo de fermentação e pelo sabor.

  • Ramyeon 

É o termo que se refere ao macarrão instantâneo, um dos principais ícones do K-food, com ampla diversidade de tipos e sabores. Com frequência, é confundido com o ramen ou lámen japonês.

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  • Mandu

É um prato coreano de massa fina recheada com variados ingredientes, podendo ser cozido no vapor, frito ou servido em sopas. No Brasil, é frequentemente confundido com o guioza japonês.

  • Soju

Bebida destilada alcoólica típica da Coreia. Não confundir com o saquê, que é japonês e fermentado.

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