Havia sêmen de Cuca no corpo de vítima, diz justiça da Suíça

De acordo com diretora de arquivo, houve ato sexual do técnico com garota em 1987

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 29 abr 2023, 10h57 - Publicado em 29 abr 2023, 10h55

Rosto de homem — Crime cometido por Cuca ocorreu em 1987, quando ainda era jogador (Reprodução/Instagram/Veja SP)

De acordo com a Justiça da Suíça, havia sêmen de Cuca no corpo de uma adolescente de 13 anos, vítima de um crime sexual ocorrido em 1987. A informação foi divulgada pelo site Globoesporte.com, que entrevistou Barbara Studer, diretora dos Arquivos do Estado do Cantão de Berna, capital da Suíça.

O processo judicial tem 1.023 páginas e o caso está sob segredo de Justiça por um período de 110 anos. O caso já era conhecido na imprensa, e Cuca negou na semana passada as acusações em sua apresentação como técnico do Corinthians. A passagem pelo clube durou sete dias.

Ao site, a defesa do treinador disse: “Reafirme-se que Cuca não manteve qualquer relação ou contato físico com a vítima, que, aliás, não o reconheceu, conforme confirmado por diversas reportagens daquela época.”

Cuca foi condenado por ato sexual com menor e coação em 1989, na Suíça. Então jogadores do Grêmio, Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi também foram condenados à epoca mas não tiveram que ser presos.