Cidades

Corregedoria prende PM suspeito de matar delator do PCC em Guarulhos

Operação cumpriu 15 mandados de prisão contra policiais militares suspeitos de estarem envolvidos com a organização criminosa

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 16 jan 2025, 13h22 - Publicado em 16 jan 2025, 13h21

Policial militar matou homem em porta de casa de shows

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu nesta quinta-feira (16) um PM identificado como autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach, apontado como delator do PCC, no aeroporto de Guarulhos, dia 9 de novembro.

Uma operação cumpriu 15 mandados de prisão e sete de busca e apreensão contra policiais militares suspeitos de estarem envolvidos com a organização criminosa. Os mandados são de endereços da capital e Grande São Paulo.

Os PMs integrantes da quadrilha passaram a ser investigados em março do ano passado, quando a Corregedoria recebeu uma denúncia sobre possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

A investigação evoluiu para um inquérito policial militar, onde foi apurado que os envolvidos, entre militares da ativa, da reserva e até ex-integrantes da instituição, conseguiam favorecer membros do PCC evitando prisões ou prejuízos financeiros.

Entre os beneficiados pelo esquema estavam líderes da facção e até mesmo pessoas procuradas pela Justiça, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública).

Continua após a publicidade

Foi descoberto que policiais prestavam escolta para criminosos, como é o caso de Gritzbach, morto no aeroporto. Ele tinha envolvimento com lavagem de dinheiro e duplo homicídio. Os militares que prestavam serviço ao suspeito sabiam sobre os crimes e também integravam a quadrilha.