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Confronto entre manifestantes e policiais na casa de Temer

Polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes. Agências bancárias, supermercados e restaurantes dos arredores foram depredados

Por Adriana Farias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 abr 2017, 22h17 - Publicado em 28 abr 2017, 21h05
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  • Os milhares de manifestantes que se reuniram nesta sexta-feira (28) no Largo da Batata, em Pinheiros, em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista, chegaram por volta das 20h10 nas proximidades da residência de Michel Temer, em São Paulo – o presidente, no entanto, não está em casa e sim, em Brasília.

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    O carro de som, comandado pelo líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, estacionou em uma praça a cerca de um quilômetro de distância do imóvel; mas alguns manifestantes seguiram até a residência. Ao chegarem, foram alertados pela polícia a não se aproximar. Como uma parte deles não seguiu a ordem, os policiais reagiram com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.

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    Os manifestantes começaram a dispersar, mas um grupo tentou resistir, se armou de pedras e de pedaços de calçamento tirados da via pública e montou uma barricada com lixeiras arrancadas. A tropa de choque chegou e avançou em direção a ele com jatos d’água.

    Os moradores entraram em desespero; começaram a dar ré nos carros e a trancar portas e janelas.

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    O saldo final foi de muita sujeira e depredação. O supermercado Pão de Açúcar sofreu ataques dos manifestantes. Duas agências bancárias, do Itaú e do Santander, próximas à Praça Panamericana, foram depredadas:

    Pão de Açúcar na Praça Panamericana: vidros quebrados (Adriana Farias/Veja SP)
    Fachada do Santander (Adriana Farias)
    Agência do Itaú Personnalité (Adriana Farias/Veja SP)

    O bar e restaurante Senzala Bar e Grill foi apedrejado. “Foi assustador, vieram para cima. Não eram os manifestantes e sim, black blocs, mascarados e de preto, quebrando tudo e ainda por cima, filmando. Ficamos abaixados debaixo da mesa”, contou a VEJA SÃO PAULO  a professora Violeta Pascoal, que estava jantando no local com seu marido, o médico Nelson Nisenbaum.

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    Senzala Bar e Grill, na Praça Panamericana (Adriana Farias/Veja SP)
    Mesa do Senzala (Adriana Farias/Veja SP)
    Mesa do Senzala (Adriana Farias/Veja SP)

    VEJA SÃO PAULO também flagrou manifestantes fazendo pichações pelo caminho:

    (Adriana Farias/Veja SP)
    (Adriana Farias/Veja SP)
    (Adriana Farias/Veja SP)
    (Adriana Farias/Veja SP)
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