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Comerciantes de galeria na Rua Augusta estão há seis dias sem água

Galeria Augusta Shops sofre com falta de abastecimento sem previsão de retorno

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 fev 2024, 21h57

Os estabelecimentos da Galeria Augusta Shops, na esquina da Rua Luís Coelho com a Rua Augusta, no Centro, estão sem abastecimento de água desde o último sábado (17). “Desde quando chegamos, em setembro de 2022, a Sabesp só faz o abastecimento durante a noite. No começo desse ano, começou a falhar. Em algumas noites o abastecimento não era realizado, mas nunca ficou tanto tempo sem normalizar”, conta Marcos Martins, proprietário do Faro Café

Um chamado de urgência foi aberto junto à Sabesp, que enviou equipes ao longo da semana. Uma delas informou que o problema era a falta de pressão, que impedia a chegada da água. Outra equipe, enviada nesta sexta-feira (23), afirmou que o problema era uma obstrução na rede, causada por uma avaria em algum cano. Nenhuma previsão de normalização do serviço foi informada.

Para não paralisar, a administradora da galeria contratou um caminhão pipa para abastecer os estabelecimentos. “A gente contrata o caminhão pipa para abastecer toda noite. E, de manhã, um funcionário bombeia para as caixas d’água de cada loja”, explica Luiz Valdesoiro, da Le Bon Vin

Mesmo com a solução temporária, o interrompimento do serviço não deixa de causar transtornos. “Como nossa operação é meio take away, nós não temos louça e isso facilitou. Não reduzimos o horário de funcionamento, mas a operação com galão prejudica a agilidade do serviço, os consumidores esperam mais”, diz Marcos. 

Já na Le Bon Vin, o racionamento da água impactou o funcionamento dos banheiros. “Eu tenho três banheiros, mas só utilizo um. Os clientes estão usando o banheiro do escritório”, conta Luiz. 

O problema do abastecimento é sentido em outros locais na região da Rua Augusta. Na BH Lanches, localizada na esquina em frente a Galeria Augusta Shops, a falta de água é sentida sempre no período noturno.

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“Além das dificuldades de se ter um negócio em São Paulo, ainda temos que lidar com um problema externo, que é estrutural da cidade”, desabafa Marcos Martins. 

A Vejinha entrou em contato com a Sabesp, mas não obteve retorno. 

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