Cidades

Comandante da GCM é afastado após ser denunciado por violência doméstica

Eliazer Rodella foi acusado de episódios de agressão por ex-companheira

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 5 abr 2025, 11h28 - Publicado em 5 abr 2025, 11h15

Eliazar Rodella assumiu o cargo na GCM em janeiro

O comandante da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo, Eliazer Rodella, foi afastado das funções na noite da sexta-feira (4) pela Secretaria de Segurança Urbana.

Ele é acusado de agressão pela ex-companheira Samara Rocha Bragantini, que diz ter sido espancada em diferentes episódios — em um deles, ela estaria grávida.

“Quando eu estava (grávida) de oito meses do meu filho, ele me espancou. Minha enteada estava em casa, acho que já estava com 12 anos. Minha filha tinha 1 ano e 4 meses, já ficava de pé. Ele batia minha cabeça na porta, deixou meus braços roxos, me jogou na cama com muita força”, disse Samara no canal do YouTube Histórias de Divórcio.

Na entrevista, o comandante não foi citado nominalmente. O casal permaneceu junto entre 2003 e 2019.

Eliazer assumiu o posto na GCM em janeiro deste ano. Um processo na corregedoria será instaurado para apurar as denúncias e verificar os fundamentos. Se as denúncias forem comprovadas, o comandante pode ser exonerado.