Com superlotação, Hospital da USP reabre pronto-socorro adulto

Abertura é parcial e pacientes menos graves são encaminhados para outras unidades de saúde da região por falta de leitos disponíveis

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
24 jul 2023, 16h55

O Hospital Universitário da USP reabriu nesta segunda-feira (24) o pronto-socorro adulto após cinco dias operando de portas fechadas por conta de superlotação. O funcionamento, porém, ainda é parcial: os pacientes passam por triagem e, somente em casos mais complexos e graves, são atendidos no local.

+ Apenas 28,7% da cidade de SP se vacinou com a bivalente contra a covid

O HU conta com onze leitos e onze vagas que, na semana passada, foram ocupadas, assim como as poltronas. Com isso, os pacientes em espera por cirurgias e transferências foram alocados em cadeiras. As cirurgias não urgentes também seguem suspensas até a próxima semana.

Com 41 anos de existência, a unidade hospitalar tem perdido a capacidade de atendimento desde 2013, quando diminuiu o quadro de funcionários e número de leitos e internações. Atualmente, a Universidade de São Paulo administra de forma direta o hospital e destina um orçamento de R$ 301 milhões anuais.

Recentemente, a reitoria da USP investiu R$ 217 milhões em reformas em outros dois hospitais, o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e o Hospital das Clínicas de São Paulo, mas não destinou novos investimentos ao HU.