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Caso Interlagos: seguranças suspeitos apagaram dados do celular, diz delegada

Adalberto Junior foi encontrado em buraco do Autódromo em 2 de junho

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
31 jul 2025, 13h07
Adalberto Amarilio Junior, empresário achado morto em Interlagos
Adalberto Amarilio Junior, empresário achado morto em Interlagos (Redes sociais/Reprodução)
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Os celulares de alguns dos seguranças suspeitos por morte de empresário encontrado em buraco no Autódromo de Interlagos tinham dados apagados, segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A Polícia Civil tinha identificado cinco funcionários do local como suspeitos de envolvimento na morte de Adalberto Amarilio Júnior, morto no dia 30 de maio. Um deles é lutador de jiu-jitsu e tem passagem pela polícia por furto, associação criminosa e ameaça.

Segundo a Polícia Civil, investigadores constataram que os nomes de dois funcionários ligados à segurança do evento não foram colocados na lista fornecida pela empresa à polícia, o que levantou suspeita.

Com isso, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos no dia 18 de julho na capital paulista. Quatro pessoas foram conduzidas à delegacia para serem ouvidas. O quinto suspeito não foi encontrado, de acordo com a polícia.

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Na casa do suspeito que é lutador de artes marciais foram encontradas 21 munições de calibre 38. Por conta disso, ele foi autuado em flagrante. Após ser ouvido, pagou fiança e foi liberado.

A delegada afirmou que a investigação continua e que aguardam “análises de equipamentos apreendidos e outras análises”.

Relembre o caso

O empresário, de 35 anos, desapareceu em 30 de maio, uma sexta-feira, depois de ir a um festival de motos no autódromo. O corpo dele foi encontrado no dia 3 de junho dentro de um buraco por um funcionário de uma obra feita na área do autódromo. Câmeras de segurança gravaram os últimos momentos de Adalberto caminhando no estacionamento do evento.

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Uma das hipóteses investigadas pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é a de que alguém colocou Adalberto no espaço de 3 metros de profundidade por 70 centímetros de diâmetro. O corpo foi encontrado sem calça nem tênis.

Ele era casado e dono de uma rede de óticas. Laudo pericial da Polícia Técnico-Científica concluiu que Adalberto teve uma morte violenta por asfixia.

A polícia investiga se essa asfixia foi causada por esganadura ou se ocorreu devido a uma compressão torácica. Segundo policiais que investigam o caso, foram encontradas escoriações no pescoço de Adalberto, que sugerem uma possível esganadura cometida por outra pessoa. Outra possibilidade é a de que alguém possa ter comprimido o pulmão do empresário com o joelho.

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Nas duas situações, o DHPP trabalha com a hipótese de que Adalberto pode ter sido agredido e tenta saber se ele morreu antes ou depois de ter sido colocado no buraco.

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