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Os carros restaurados no estilo Nova York que fazem sucesso em São Paulo

O que começou como um hobby para Eduardo Tai e alguns amigos virou negócio; os veículos são alugados para eventos e gravações

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h31 - Publicado em 19 mar 2021, 06h00
Taurus durante gravação de comercial
Taurus durante gravação de comercial (Reprodução/Arquivo Pessoal/Veja SP)
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Moradores da capital estranham quando cruzam no trânsito com esses veículos nada convencionais por aqui: táxis e viaturas “nova-iorquinas”. Não é ação promocional, mas sim o hobby de Eduardo Tai, 46. O morador de São Mateus dedica as horas vagas para cuidar de um Ford Crown Victoria 1992, idêntico aos carros dos anos 90 do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), e um Ford Taurus 1995, caracterizado como um táxi da Grande Maçã. Tudo começou em 2013, quando ele adquiriu o primeiro modelo e começou a montagem e caracterização.

Crown Victoria e Taurus: evento no Ibirapuera
Crown Victoria e Taurus: evento no Ibirapuera (Reprodução/Arquivo Pessoal/Veja SP)

A brincadeira virou negócio: Tai foi procurado para alugar as máquinas a produções audiovisuais e, desde então, fornece os carros para comerciais, clipes, casamentos, cobrando no mínimo 800 reais. Entre ações solidárias e eventos de automóveis antigos, conheceu Dione Brito e Fábio Denzin: aluga também pela empresa que montou os carros dos amigos, donos de outro Taurus e motos Harley-Davidson, no estilo NYPD.

os amigos Dione Brito, Fábio Denzin e o casal Mariani Morandi e Eduardo Tai (da esquerda para a direita), posando para a foto
Da esquerda para a direita: O casal Eduardo Tai e Mariani Morandi, Fábio Denzin e Dione Brito (Reprodução/Arquivo Pessoal/Veja SP)

Ao lado da esposa, Mariani Morandi, Tai comparece às contratações com o uniforme de polícia. Apesar de atuar no ramo imobiliário, também viveu aventuras: perdeu o primeiro Taurus depois de uma batida e o segundo pegou fogo no acostamento de uma rodovia, após sentir cheiro de gasolina em uma viagem. Os dois carros atuais foram comprados por volta de 2015. Até 2018, usava os veículos para o cotidiano. “Sempre tem alguém tirando foto”, diverte-se. Há cinco anos viveu um episódio tenso: circulava com o carro policial no Jardim Iguatemi quando dois rapazes passaram em alta velocidade de moto, “talvez fugindo (da PM)”, lembra, e um deles apontou uma pistola para Tai. “Mas isso não voltou a acontecer.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 24 de março de 2021, edição nº 2730

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