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O que significam as placas pretas em carros paulistanos

O registro diferenciado surgiu para preservar as características originais de modelos antigos

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 14 fev 2020, 16h02 - Publicado em 8 jun 2018, 06h00

O Estado de São Paulo tem 28 782 veículos com placa preta, segundo dados do Detran. Esse registro diferenciado surgiu para preservar as características originais de modelos antigos. “Os órgãos federais criam sempre novas normas de segurança, como airbag e cinto de três pontas, mas muitos automóveis não possuem esses itens”, explica Fabio Pagotto, membro da Federação Brasileira de Veículos Antigos. “Essa classificação isenta os clássicos de cumprir essas obrigações.”

Para conseguir essa distinção, o carro deve ter sido fabricado há pelo menos trinta anos e passar por uma vistoria que verifica se 80% de suas peças permanecem originais. O valor do processo varia de 400 a 700 reais. Além de preservar a identidade dos possantes, a placa preta traz status aos exemplares de coleção, que passam a ser mais valorizados no momento da venda. Conheça alguns que circulam na capital.

6 420 é o número de Volkswagen Fuscas com placa preta no estado; o modelo lidera o ranking geral

1 316 são as unidades de coleção de Chevrolet Opala, um carro fabricado entre os anos de 1968 e 1992

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1 047 Dodge Dart colecionáveis circulam por aqui, e o modelo Charger RT vale até 190 000 reais

Ford Galaxie Landau 1979. Com motor V8 de 199 cavalos, seu consumo é de 1 litro de gasolina a cada 5,5 quilômetros. Vale 70 000 reais e pertence a Heloísa Madela e Douglas Nascimento, do Clube do Carro Antigo.

Volkswagen Fusca 1300, 1974. Apelidado de Horácio, por causa do personagem da Turma da Mônica, é autografado por Maurício de Sousa. Avaliado em 20 000 reais, seu motor tem 46 cavalos e seu dono é Ervin Moretti, do Fusca Clube do Brasil.

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(Arquivo Pessoal/Veja SP)

Chevrolet Opala SS 1974. O motor tem quatro cilindros e seu consumo é de 1 litro de gasolina por 7,5 quilômetros. Com valor de 60 000 reais, fazia sucesso na década de 70 e o proprietário é Sylvio Luiz Pinto, do Clube do Opala de São Paulo.

(Arquivo Pessoal/Veja SP)
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