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Cantareira não é mais o principal fornecedor de água de São Paulo

Guarapiranga assumiu o posto, segundo informações divulgadas pela Sabesp

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h43 - Publicado em 9 mar 2015, 19h52
Guarapiranga
Guarapiranga (Filipe Schmid/Sigmapress/Folhapress/)
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Pela primeira vez desde o início da sua operação, em 1973, o Sistema Cantareira – o mais afetado pela crise hídrica – deixou de ser o maior produtor de água de São Paulo, posto que agora pertence ao Sistema Guarapiranga, segundo informações da Sabesp. A empresa informou que, em fevereiro de 2015, o Cantareira produziu, em média, 14,03 metros cúbicos por segundo, contra 14,49 metros cúbicos por segundo do Guarapiranga. O Sistema Alto Tietê ficou em terceiro lugar, entregando 11,04 metros cúbicos por segundo no período.

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Comparando a produção de fevereiro de 2014 com fevereiro de 2015, a retirada de água do Cantareira teve uma redução de 56%, o que significa uma economia de 17,74 metros cúbicos por segundo – volume suficiente para abastecer aproximadamente 5,3 milhões de pessoas durante o mês, de acordo com a Sabesp. Se forem considerados todos os sistemas que atendem a região metropolitana de São Paulo, a economia no mesmo período chegou a 21,4 metros cúbicos por segundo, água suficiente para atender 6,3 milhões de habitantes ao longo de um mês.

Segundo a Sabesp, a economia de água é resultado de medidas como o programa de bônus aos clientes que reduzem o consumo – iniciativa que completou um ano em fevereiro – e a cobrança da multa para a população que aumentou o consumo de água. A chamada “tarifa de contingência” passou a vigorar nas contas emitidas no mês passado.

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“A redução da dependência do Cantareira, que antes do início da crise atendia 8,8 milhões de pessoas e hoje produz água para cerca de 6,2 milhões de clientes, é consequência de uma série de ações e investimentos da Sabesp, tais como medidas para combater as perdas na rede de distribuição; obras de interligação entre sistemas; concessão de bônus para os usuários que reduzirem o consumo; e aplicação de tarifa de contingência”, informou a Sabesp, em nota.

A estatal ressaltou ainda investimentos feitos ao longo dos últimos anos. “Foram 9,3 bilhões de reais de 1995 a 2013, que permitiram elevar a integração do sistema de abastecimento e o volume de água disponível”, disse a companhia (Estadão Conteúdo).

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