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Bruno Covas “desaposenta” a gravata e troca secretários

Prefeito paulistano mudou oito nomes no primeiro escalão do novo governo

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 abr 2018, 19h42 - Publicado em 9 abr 2018, 17h49
 (Dario Oliveira/Estadão Conteúdo/Veja SP)
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No primeiro pronunciamento oficial como prefeito de São Paulo, Bruno Covas se comprometeu novamente com as metas estabelecidas pelo antecessor, João Doria, como a criação de 85 000 vagas de creches até 2020. Ao lado do ex-chefe, que compareceu ao evento como convidado, Covas voltou a reforçar seu perfil “político”, ao contrário do que pregava Doria. “Nunca escondi de ninguém que sou político”. A frase já havia sido dita em reportagem de capa da VEJA SÃO PAULO, há duas semanas. 

Mas o que mais chamou a atenção dos secretários e servidores presentes ao evento, ocorrido no hall principal do Edifício Matarazzo, no Viaduto do Chá, foi a volta da gravata, até então abolida por João Doria.

Vestindo um terno cinza e uma gravata laranja, Bruno Covas criticou o personalismo. “É forçoso eliminar da linguagem do poder a primeira pessoa do singular”, disse.

Mais tarde, na mesma sede da administração municipal, o prefeito anunciou a troca de oito nomes em cargos municipais. A mais notada foi a de Sérgio Avelleda, que deixa a pasta de Transportes, uma das mais visíveis da capital, para ser chefe de gabinete de Bruno Covas. Uma das funções de Avelleda será a de fazer a agenda do prefeito. Em seu lugar entra o agora ex-presidente da CET João Octaviano Machado Neto, que cede o antigo posto para Milton Persoli, funcionário de carreira da Companhia de Engenharia de Tráfego.

Confira as outras mudanças:

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Então secretário de Obras, Marcos Penido assume as Prefeituras Regionais, cujo cargo máximo estava vago desde a saída de Cláudio Carvalho. Seu adjunto será Alexandre Modonezi, que ocupava o mesmo cargo na pasta da Casa Civil.

Para as Obras o nome escolhido foi o do engenheiro Vitor Ally.

Na pasta da Justiça, Anderson Pomini pediu demissão para reassumir seu escritório de advocacia e deu lugar ao também advogado Rubens Rizek Júnior, ex-corregedor geral da administração no governo do estado.

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Por fim, a vaga de Bruno Covas na Casa Civil será ocupada pelo vereador Eduardo Tuma, do PSDB.

Com a ida de Tuma para o Executivo, a vaga dele na Câmara será ocupada pelo suplente Quito Formiga.

 

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