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Branca e de família rica, patroa denuncia racismo de empregada

Funcionária mandou mensagem por engano a marido da mulher, chamando-a de "encardida do sul" e "cachorra do sul"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jun 2019, 15h37 - Publicado em 6 jun 2019, 15h03
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  • Uma veterinária registrou queixa em uma delegacia de São Paulo para denunciar que sofreu uma suposta injúria racial por parte de uma de suas empregadas domésticas. Loira, de pele branca e família rica, Ana Luiza Ferraz, de 32 anos, disse à polícia ter sido vítima de racismo.

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    O boletim de ocorrência foi registrado em abril. As supostas ofensas raciais ocorreram depois que a funcionária se desentendeu com a patroa. A empregada teria enviado, por engano, uma mensagem de áudio ao marido de Ana Luiza, chamando a mulher de “encardida do sul” e “cachorra do sul”.

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    Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira (6) pelo jornal Folha de S.Paulo, a patroa nasceu no Paraná e ainda tem o sotaque carregado. A funcionária que teria ofendido Ana Luiza é uma mulher de 55 anos, moradora de Taboão da Serra, cidade da região metropolitana de São Paulo.

    Depois de ter sido demitida, a doméstica ainda enviou outros áudios a Ana Luiza. A queixa foi registrada no Decradi, delegacia especializada em crimes raciais. Quem levou a história para a polícia foi Roselle Soglio, advogada da patroa.

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    Em entrevista a VEJA SÃO PAULO, Roselle disse que os policiais resistiram antes de registrar o boletim. “Demorei umas duas horas para conseguir fazer o B.O. Eles não queriam”, afirma. “Mas era uma situação mais grave. Pedi a instauração do inquérito por crime de injúria, difamação e racismo propriamente dito.”

    Segundo a advogada, Ana Luiza estava bastante abalada quando recebeu as mensagens da doméstica. “Ela só chorava. Chorava muito”, relata. O caso foi transferido para o 23º DP, em Perdizes, Zona Oeste da capital. A polícia instaurou inquérito para apurar possível crime de injúria racial.

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