Bares com terraço e agradáveis áreas ao ar livre para os dias quentes
Botecos servem cervejas e petiscos em terraços ou em agradáveis espaços ao ar livre
Quando faz calor em São Paulo a primeira ideia que vem à cabeça é onde tomar uma cervejinha ou um drinque gelados. Ganham pontos os endereços que possuem agradáveis áreas ao ar livre – alguns, com o privilégio de serem cercados de árvores e plantas.
Outra boa pedida são terraços como o do badalado bar Skye, no topo do Hotel Unique, de onde se tem uma das vistas mais incríveis para o skyline paulistano. No Alto da Harmonia, na Vila Madalena, a ampla cobertura tem até uma luneta, de ótima visibilidade, que permite espiar à la Janela Indiscreta.
Confira a seleção abaixo:
Alto da Harmonia: numa esquina da Vila Madalena, o endereço possui ambientação na medida para as noites quentes. Ocupa um grandioso imóvel de três andares, com uma simpática varanda logo na entrada. Não deixe, contudo, de subir até a cobertura — o espaço mais disputado do lugar. Toda ao ar livre e à meia-luz, ela oferece cinco mesas redondas, para grupos, e outras menores, para casais. O ponto alto é a vista panorâmica para o casario e os prédios do bairro. A cozinha solta sugestões como a tapioca de carne-seca e a bruschetta de mussarela de búfala, tomate e manjericão.
Bar da Dida: montado numa garagem, o boteco conquistou a simpatia de descolados e gays. Como o espaço interno não comporta nem sequer uma mesa, elas ficam todas do lado de fora. A maior parte é espalhada no estacionamento do cabeleireiro vizinho. Caipiroscas em copo alto (uva e gengibre) fazem companhia aos tostex no pão ciabatta, entre eles o de peito de peru, queijo brie e geleia de pimenta.
Casa na Praia: o nome diz muito sobre a atmosfera do bar. O estilo litorâneo é evidenciado pela gostosa varanda, na entrada, coberta por vigas de madeira. O cardápio investe numa pegada saudável, com sanduíches e saladas. Uma delas leva alface-americana, cenoura e beterraba raladas, tiras de frango grelhado, manga, queijo de minas e croûton integral com molho caesar. Trazidas três vezes por semana do Ceagesp, frutas como maracujá, manga e morango entram na composição de caipirinhas. A água de coco batida com uva-verde é servida bem gelada, dentro do coco.
Casa de Maria Madalena: o bar investe na temática canina, presente em painéis expostos nas paredes. Uma área externa decorada com móveis de segunda mão atrai uma turma sem frescura, formada na maioria por jovens artistas e universitários na faixa dos 20 anos. No cardápio do chef Fábio Vieira se encontram tapas feitas com ingredientes brasileiros. O saboroso pincho de rúcula selvagem, shimeji e queijo manteiga vem envolto em massa de tapioca. É bom parceiro para as cervejas Original e Serramalte.
Casa do Espeto: em comum, as duas unidades desta rede possuem espaçosas áreas ao ar livre rodeadas por árvores frutíferas. Nas mesas de madeira, os garçons entregam diferentes versões de espeto, entre salgados, preparados na brasa, vegetarianos e doces. Na divisão chamada especial, destacam-se pedidas mais leves, como o de palmito pupunha com tomate seco e rúcula e o de camarão-rosa. A carta de bebidas tem cervejas importadas, entre elas, a alemã Erdinger, e drinques, a exemplo do mojito.
Cervejaria Ô Fiô: na entrada, mesinhas de madeira estão espalhadas por uma espaçosa área ao ar livre decorada com plantas e palmeiras. Algumas delas são cobertas por guarda-sóis, que protegem os clientes mais quentes. Da carta de cervejas com 180 rótulos, aposte na witbier (de trigo) italiana Issac Baladin, leve e refrescante, com notas cítricas na fórmula. Da Bélgica vem a Belgoo Magus, uma pale ale de teor alcóolico baixo que harmoniza com o bolinho de calabrês com mandioquinha.
Clube Flamingo: de visual retrô e atmosfera caseira, é um espaço simpático para reunir os amigos antes da balada. São três pisos, divididos em pequenos ambientes. Héteros moderninhos, gays e lésbicas preferem os lounges do 2º andar e a agrdável varanda-laje do 3º pavimento — onde fumantes são bem-vindos. Para beber, escolha um dos cinquenta rótulos de cerveja. Além das famílias da Eisenbahn, da Colorado e da Baden Baden, aparecem outras nacionais menos conhecidas, como a pilsen catarinense Göttlich, Divina!, que leva guaraná na receita.
Dita Cabrita: a ampla área externa tem chão de pedra, detalhes em madeira e objetos trazidos do interior de Minas Gerais, que conferem um clima bucólico ao local. Mas o principal atrativo são as mesas dispostas sob a sombra de bananeiras e jabuticabeiras. Batizada de refrescante, a caipirosca de abacaxi, com gengibre e hortelã. Além de bolinhos como o recheado de cabrito desfiado, a casa oferece sugestões mais leves, a exemplo da truta grelhada ao molho de alcaparra.
Eu Tu Eles: no térreo de um edifício comercial, de frente para a Faria Lima, virou um dos principais points do Itaim. Na varanda, à beirda da avenida, são servidas cervejas, entre elas a Original, e caipirinhas, como a de caju com limão. A brasilidade dá o tom à decoração e inclui uma parede de taipa e cerca de 4 000 fitinhas do Senhor do Bonfim penduradas no teto.
La Madrileña Casa de Vinos: basta descer um lance de escada para chegar ao agradável jardim disposto no fundo da casa, com quatro mesinhas baixas. Trata-se do lugar ideal para provar o refrescante salmorejo, um creme de tomate, alho e azeite servido frio com jamón e ovo cozido picado. Restrita a rótulos espanhóis, a carta de vinhos lista o rosé Sangre de Toro 2011, da Catalunha, indicação do proprietário Emerson Mafra para aplacar o calor.
Mercearia São Roque: somente as mesinhas dispostas na entrada do bar, cobertas por toalha xadrez, ficam inteiramente descobertas – para protegê-las do sol, há guarda-sóis espalhados pela área. Nos dias quentes, o chope Brahma divide a preferência da clientela com a jarra de clericó. Montado no pão integral, o lanche de hambúrguer de salmão com rúcula ao molho de iogurte e mostarda.
Pé de Manga: impressiona pelo tamanho da área externa, que se assemelha a praças de cidades do interior. Sob a copa de três mangueiras centenárias, estão distribuídas dezenas de mesinhas de madeira. Circulam por ali chope Brahma e caipirinhas como a da casa, preparada com lichia, maracujá e manga. Variado, o cardápio lista o canapé de carpaccio com queijo e o papelote de shiitake.
Pita-Kebab Bar: em meio a plantas, as mesas do fundo do salão ficam sob um toldo retrátil, aberto nos dias de calor. O boteco árabe atrai a clientela com quitutes típicos. O tradicional trio de pastas, por exemplo, pode vir com coalhada, queijo chanclich e abobrinha grelhada e marinada no vinagre de framboesa com alho e hortelã. O cardápio tem drinques como a caipirinha de carambola, uva e hortelã. Outra sugestão é a limonada com hortelã.
Skye: oferece uma das melhores vistas do “skyline” paulistano. No alto do elegante Hotel Unique, tem mesas espalhadas por um deque de madeira de 27 metros de extensão, que margeia a piscina do hotel. A caipirinha de limão-siciliano com aspargo, abacaxi e gengibre é novidade no cardápio. Para dividir, o big carpaccio vem com fatias de salmão e peixe branco, além de polvo ao vinagrete de frutas.
Terraço Itália: casais sobem ao topo do Edifício Itália em busca de agradáveis momentos em seu piano-bar, no 42º andar do prédio. À moda antiga, o salão de iluminação difusa tem poltronas bem próximas às paredes envidraçadas, de onde se contempla uma das mais bonitas vistas da cidade, a 160 metros de altura. Em volume agradável, conjuntos de jazz embalam os namoricos. O vigoroso dry martini cai bem para eles e o adocicado rossini (prosecco e polpa de morango), para elas.
The Garden: o espaço de mil metros quadrados tem mais da metade dele ocupado por deques ao ar livre. Árvores e lagos completam o cenário do sushi-bar, ideal para curtir drinques bem gelados. O ice tangerina, por exemplo, chega à mesa com saquê, suco de limão, hortelã e picolé de tangerina. Para petiscar, há porções de isca de peixe empanado e de shimeji. O rodízio de especialidades japonesas é servido todas as noites.
The View: um elevador privativo conduz até o salão de paredes envidraçadas, de onde é possível admirar uma bela vista panorâmica da cidade. Para fazer tim-tim, há drinques e seis sugestões de vinho em taça (o chileno Santa Alvara Cabernet Sauvignon 2010). Serve pratos a exemplo do lombo de cordeiro ao molho de alecrim acompanhado de purê de mandioquinha.