Barbearia já foi sinônimo de lugar simples e com profissionais que se limitavam ao “barba, cabelo e bigode”. Há algum tempo esse cenário vem ganhando nova roupagem. Com isso, a geração pós-metrossexual quer se embelezar no melhor estilo vintage, tanto no que diz respeito à decoração do ambiente quanto nos serviços, com o uso de navalhas e toalhas quentes.
O modelo, que começou com a Barbearia 9 de Julho, ganha cada vez mais espaço na cidade. A unidade mais nova do segmento é a filial da Barbearia Corleone, na Vila Olímpia, inaugurada na semana passada. A exemplo de sua irmã mais velha, a casa moderninha tem bar com ampla carta de cerveja, mesa de bilhar e até experts em fazer a cabeça – e o queixo – dos clientes. Por 140 reais, é possível cortar os cabelos e fazer a barba.
Por trás do negócio está o empresário Bruno Van Enck. Após a bem-sucedida experiência no Itaim Bibi, Enck recebeu o convite do grupo Enter Eventos, que queria abrir um novo clube do bolinha em um espaço na Avenida Nova Cidade. “Eles tinham o prédio e eu a barbearia. Já precisava de mais espaço desde que os homens queriam mais serviços, como limpeza de pele e manicure. Então decidimos formar a sociedade”, conta Bruno.
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Mais de 1 milhão de reais foram investidos no empreendimento, que conta com área para doze barbeiros. Complementam o ambiente um estúdio de tatuagem, uma área para serviços estéticos, como limpeza de pele, manicure e pedicure, e um bar que serve refeições, como feijoada aos sábados.
Com todo esse aparato, as novas barbearias vem tornando-se um templo sagrado para o homem. Virou ponto de encontro para, além de cortar o cabelo, fumar um charuto e falar sobre futebol, política e mulheres. “Hoje, muitos homens vem aqui para almoçar, marcam reuniões de negócios e até curtem um happy your. Tudo sempre depois de cortar o cabelo e fazer a barba”, diz Enck.
Veja outras barbearias no estilo vintage para você visitar em São Paulo:
Em duas unidades, no Itaim e em Moema, a barbearia oferece serviços de manicure, pedicure e massagens. Para cortar o cabelo e fazer a barba, o custo é de 145 reais.
Com oito anos de funcionamento e atualmente com sete pontos na cidade (centro, Augusta, Itaim, Vila Mariana, Vila Madalena, Tatuapé e Rua do Comércio) é tida com a pioneira das novas barbearias. A clientela, fiel, não precisa marcar horário para ser atendida. Para cortar o cabelo, o valor é de 30 reais. Fazer a barba sai por 40 reais. Quem quer apenas passar a máquina nos cabelos gasta 25 reais.
Localizada no segundo andar do salão de beleza Retrô Hair, na Rua Augusta, a barbearia reúne fãs do estilo retrô. Divide espaço com salão de beleza feminino. Para fazer a barba, gasta-se 50 reais, o corte masculino sai por 70 reais.
Localizada na Zona Oeste de São Paulo, é ponto tradicional na Rua Aurélia. O serviço de barba é feito no método americano, que consiste em hidratar a pele com o óleo de jojoba, além de preparar e relaxar os poros com uma toalha quente para o uso da navalha.
Funcionando há dois anos na Rua Oscar Freire, a barbearia fica dentro da loja de roupas da mesma marca. Duas outras unidades funcionam nos bairros do Bixiga e na Vila Madalena. Para cortar o cabelo e fazer a barba, na navalha, o custo é de 110 reais. Os serviços separados saem por 60 reais cada um.
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