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Belo é processado por falta de pagamento de aluguel

Cantor é acusado de não pagar aluguel de casa em bairro nobre de São Paulo; advogada disse que ele ainda não foi notificado

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 set 2017, 10h04 - Publicado em 29 set 2017, 09h57
Cantor Belo
Belo: acusações de falta de pagamento de aluguel (Reprodução/Veja SP)
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Marcia Gomes, de 46 anos, proprietária de uma casa alugada pelo cantor Belo, em São Paulo, entrou na Justiça por causa de falta de pagamento. Segundo reportagem do UOL, o imóvel está localizado no Jardim Paulista, área nobre na cidade, e o músico, que ainda não apresentou a sua defesa, corre risco de despejo. Segundo a administradora do espaço, a dívida já passa de 500 000 reais se levado em conta também a falta do pagamento de IPTU e quebras de contrato.

De acordo com o portal, Marcia vive em Miami há três anos e fez críticas ao cantor, chegando a chamá-lo de “bandido”. Ela começou a se preocupar com o negócio quando cheques com o depósito do aluguel, que custa 30 000 reais ao mês, começaram a voltar.

“Estou totalmente impotente. Não consigo sair dos Estados Unidos porque estou aguardando meu visto e nem sequer posso ir a São Paulo para agilizar as coisas. Tem um bandido morando na minha casa e não posso fazer nada”, disse.

Segundo a reportagem, a casa tem 420 metros quadrados, piscina, sauna, dois quartos de empregada, área de serviço, churrasqueira, três suítes, um quarto que era usado de escritório, salas de estar, de jantar, lavabo e cozinha.

O processo, que acusa Belo de inadimplência, corre na 33ª Vara Cível de São Paulo desde abril deste ano. Segundo Marcia, o cantor também quebrou várias cláusulas do contrato e fez modificações no espaço sem autorização. Ela também conta que Belo violou um quarto na casa que estava trancado, pegou os pertences que estavam guardados lá e os mandou para um depósito.

“Quando aluguei a casa, um dos quartos deveria ficar trancado com meus pertences para eu pudesse ter acesso quando necessário. No primeiro momento que precisei de um documento, não deixaram entrar. Eles jogaram as coisas em um depósito no [bairro] Ipiranga e não pagaram o aluguel, que era de 300 reais por mês. Tive que pagar o depósito, pois senão minhas coisas iriam a leilão”, disse Marcia.

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“Quando ele soube que tínhamos entrado com ação de despejo, a advogada dele chamou a minha advogada para conversar. Achamos que iriam resolver e ela [a advogada] falou que o Belo mandou avisar que não iria sair da casa já que entramos com a ação. Ele disse que agora iria deixar com a justiça”, contou.

Procurada pelo UOL, a advogada Vivian Campos disse que Belo ainda não foi notificado e que ele não recebeu uma ordem de despejo: “Não vou apresentar a defesa porque pode interferir no decorrer do processo. Ele [Belo] não recebeu essa notificação e, por isso, não temos prazo para nos manifestarmos”.

A advogada também pretende contestar o valor da dívida. “Depois que recebermos a notificação e tivermos prazo para defesa, vamos contestar isso. Temos provas e esse valor com certeza será modificado”.

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“Quanto às declarações caluniosas da proprietária do imóvel”, disse a advogada, “cumpre lembrar que o locatário de seu imóvel é artista com renome nacional e internacional, e como tal não admitirá ser ofendido de ‘bandido’ pela mesma, o que lhe fará acionar a justiça contra tais xingamentos.”

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