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Aumenta o número de dependentes químicos na Cracolândia

No ano passado, média de pessoas vivendo na região foi de 596

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jan 2022, 15h01 - Publicado em 8 jan 2022, 15h00
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Dependentes químicos da Cracolândia na Rua dos Gusmões. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Dados da Guarda Civil Metropolitana (GCM) colhidos com drones apontam que o número de usuários de drogas vivendo na região da Cracolândia, no centro, voltou a subir em 2021 e é o maior em dois anos.

Em 2019, a média era de 526 pessoas frequentando o local, contra 486 em 2020, ano do início da pandemia. Em 2021, 596 pessoas passaram a circular pelos chamados fluxos, geralmente nas alamedas Dino Bueno, Glete e Cleveland, entre outras do pedaço. 

Ao mesmo tempo em que as autoridades municipal e estadual não conseguem acabar ou pelo menos reduzir a situação, entidades que atuam na área relatam aumento da repressão policial e da GCM. Em maio de 2020, uma operação da guarda para apreender drogas terminou em confusão, houve feridos e correria.

A Guarda Civil Metropolitana afirma que seus agentes são capacitados com base no respeito aos direitos humanos, com reciclagem constante e que a GCM atua no local para garantir a segurança dos agentes municipais e viabilizar a limpeza constante da área que é feita três vezes ao dia.

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A prefeitura  diz  que mantém atualmente o programa Redenção e que atua de maneira mais completa e ampla do que as gestões anteriores.

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