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Ator afirma ter sido revistado no Prêmio APCA e denuncia racismo

Cerimônia aconteceu na terça (2); associação fala de erro de comunicação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 jul 2024, 13h27 - Publicado em 4 jul 2024, 18h14
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  • Na última categoria da cerimônia do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos da Arte), que ocorreu na última terça (2), um dos atores premiados afirmou ter sido vítima de racismo. Giu Alles, da Companhia Antropofágica, denunciou que havia sido acusado de roubo e revistado por seguranças.

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    “Me chamaram para pedir para eu tirar o prêmio da bolsa. Eu tive que abrir minha bolsa e mostrar que eu estava guardando meu celular, e não o prêmio”, relatou o ator no palco. “Nossa relação com os racistas não tem que ser de vítima, tem que ser de algoz”, concluiu.

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    A Vejinha contatou Celso Curi, diretor da APCA responsável pela abordagem. Segundo ele, foi um erro de comunicação.

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    Celso afirma que troféu oficial não ficou pronto a tempo da premiação, e, por isso, a diretoria optou por levar prêmios antigos, que não haviam sido retirados na época, para que os vencedores pudessem tirar fotos com a estatueta. Os exemplares oficiais seriam entregues futuramente. “Só tínhamos cerca de 12, então os prêmios iam e voltavam, o premiado levava e entregava na saída”, explica.

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    “Alguém da produção me disse: ‘Aquele menino lá guardou o troféu, precisa avisar que não é o troféu dele'”, conta. Segundo Curi, o ator abriu a bolsa voluntariamente, sem que isso fosse solicitado. “Minha intenção foi falar para ele que aquele não era o prêmio final”, completa.

    A Vejinha entrou em contato com Giu Alles. “O que aconteceu comigo foi enquanto ator da [Companhia] Antropofágica. Por isso, prefiro que o grupo se manifeste”, respondeu o ator.

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    Nesta sexta-feira (5), a APCA soltou uma nota pública nas redes sociais pedindo desculpas pelo “mal-estar causado pelo ruído na comunicação” e reiterou que “jamais houve pedido para que o ator abrisse a bolsa”. Segundo o texto, “o fato aconteceu de forma voluntária”.

    Em nota, a Companhia Antropofágica rebateu a associação. “Reconhecemos uma distorção dos fatos e repudiamos a tentativa de apresentar a situação como ruído de comunicação”, informa a publicação. A nota ainda cita “opressões estruturais que infelizmente se reproduzem em múltiplos espaços sociais” e adianta também que uma carta pública está sendo preparada.

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