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O Dia Internacional da Mulher foi marcado por uma manifestação pacífica com cerca de 3 000 pessoas na capital neste domingo (8).
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O protesto teve início às 10h da manhã em frente ao número 900 da Avenida Paulista e terminou por volta das 15h30 na Praça Roosevelt, segundo a Polícia Militar.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a ação bloqueou momentaneamente o sentido Consolação da avenida por volta das 14h. Instantes depois, ela foi totalmente liberada.
Com cartazes, apitos e tambores, diversas entidades ligadas à defesa das mulheres e setores filiados à Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP) participaram do ato. Os grupos reivindicavam respeito, fim do machismo, legalização do aborto, igualdade social e no ambiente de trabalho, além de equiparação salarial.
Três atrizes do grupo de teatro Pedra Rubra homenagearam o Dia Internacional da Mulher com uma performance representando as mulheres operárias que morreram queimadas no dia 8 de março de 1857 em uma fábrica de tecidos, nos Estados Unidos, por lutarem por seus direitos.
À época, elas reivindicavam jornada diária de trabalho reduzida para dez horas (elas faziam dezesseis horas), equiparação de salários com os homens (elas chegavam a receber até um terço do que eles ganhavam para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno.
As atrizes circularam pela avenida vestidas de almas brancas e carregavam nas mãos um pó representando as cinzas daquelas que morreram na Tecelagem Delta.