Ativo há um ano, Museu Penitenciário tem itens da década de 20
Fotos, cordas de fuga e máquinas de tatuagem fazem parte do acervo do local, que quer aproximar experiência de visitante da relidade vivida em um presídio
Com um acervo de cerca de 20 000 peças, o Museu Penitenciário Paulista completa um ano de atividade nesta terça (28). Instalado no terreno da extinta Casa de Detenção do Complexo do Carandiru, na Zona Norte, o espaço reúne móveis produzidos por detentos desde a década de 20, fotografias e objetos como uma “teresa” (foto), corda para fugas feita com pedaços de pano.
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A réplica de uma antiga cela permite que o público vivencie a experiência de estar atrás das grades. O local funciona de segunda a sexta, entre 9 e 16 horas, e as visitas, gratuitas, precisam ser agendadas. Abaixo, outros itens:
- Aparelho de tatuagem elaborado pelos próprios presidiários: movido a eletricidade, combina fios, tubos de caneta eaté escova de dentes
- Máquina construída com latas de tinta para a produção de “maria louca”, aguardente feita a partir da fermentação de arroz e outros restos de comida
- Espécie de estufa improvisada para simular os efeitos de um forno de micro-ondas: revestida de papel-alumínio, é aquecida por meio de uma lâmpada
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