Em entrevista ao jornal SBT Brasil desta segunda (13), o noivo da ex-mulher do atirador que matou 49 pessoas em uma boate gay americana no domingo (12) fez uma afirmação inédita sobre o caso.
Na residência do casal no Colorado, o rapaz brasileiro, parceiro de Sitora Yusifiy, disse que o criminoso apresentava tendências homossexuais. “Ela me disse que o pai dele o chamou de gay várias vezes”, contou Márcio Dias. As informações foram divididas com o FBI.
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Imigrante do Uzbequistão, Sitora foi casada brevemente em 2009 com Omar Mateen, de 29 anos, responsável pelo maior massacre a tiros na história dos Estados Unidos e possivelmente ligado ao Estado Islâmico. Afirmou ter sido abusada violentamente durante a relação conturbada e instável, até ser resgatada pelos pais.
Na gravação ao canal, pediu que não se chegassem a conclusões precipitadas, que o ódio não seja alimentado e relatou esperar que a verdade venha à tona. “Ainda estou sem chão”, disse.
A um jornal americano, frequentadores do clube contaram que o criminoso, morto por policiais após o ataque, visitava a boate e já o tinham visto por lá pelo menos “meia dúzia de vezes”. Seu pai também concedeu uma entrevista relatando que o filho havia ficado bravo ao ver dois homens se beijando em Miami há alguns meses.
Após a união com Sitora, Omar se casou de novo e teve um filho.