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Concluída a investigação sobre o atentado contra Ana Hickmann

Em coletiva na tarde da sexta (17) em Belo Horizonte, delegado esclarece as principais questões do caso e afirma que cunhado da apresentadora agiu em legítima defesa

Por Veja São Paulo
Atualizado em 12 nov 2018, 18h10 - Publicado em 17 jun 2016, 18h37
ana hickmann
ana hickmann (Divulgação/)
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Nesta tarde de sexta (17), o delegado Flávio Grossi, responsável pela Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte, anunciou a conclusão das investigações sobre a tentativa de homicídio que sofreu Ana Hickmann, em 21 de maio, após ser atacada por um “fã” armado no hotel Caesar Business, no bairro Belvedere. “Gustavo (Henrique Belo, cunhado da apresentadora) atirou em sua defesa, pedimos o arquivamento do inquérito porque ele agiu de forma legítima”, disse o policial durante coletiva de imprensa na sede da Polícia Civil, em Bonfim.

Ana Hickmann - Rodrigo Augusto de Padua - Facebook
Ana Hickmann – Rodrigo Augusto de Padua – Facebook ()

Gustavo rendeu Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, após ele atingir sua esposa, Giovana Oliveira, e acabou matando o admirador com tiros à queima roupa. “Acredito que o fã tenha mirado na cabeça de Ana, mas devido à proximidade das duas, acabou atingindo o braço esquerdo da cunhada”, explicou o delegado. Ficou comprovado também, por meio de perícia, que os tiros efetuados no quarto de hotel partiram da arma apreendida. O revólver estava com numeração raspada, sendo impossível determinar a sua procedência. A partir da segunda (20), o inquérito será enviado ao Ministério Público. “Sugerimos o arquivamento, mas a decisão caberá aos promotores”, completou.

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Durante o encontro com a imprensa, Grossi também explicou em detalhes os planos do “fã” Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos. No seu pen drive e celular, apreendidos na suíte do hotel, os investigadores acharam 10.480 fotos e montagens de cunho amoroso e erótico de Ana Hickmann. “Isso já demonstrava a obsessão pela apresentadora”, disse Grossi.

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Nas buscas da internet de Pádua em sua casa, em Juiz de Fora (MG), havia questões como “Calibre 22 mata ou não?”. Ele ainda fez outras checagens sobre armas e sobre a segurança do hotel Caesar Business, especialmente, se o local havia detector de metais.

Veja abaixo galeria com imagens do Instagram de Pádua:

No quarto do fã, também havia algumas anotações. Entre elas, o CNPJ de uma empresa de vestuário. “Ele tentou se credenciar para o evento de uma marca de roupas que Ana participaria em Belo Horizonte, mas foi barrado e decidiu abordá-la no hotel”, explicou o delegado.

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