Aprovação a Nunes aumenta e chega a 18% dos paulistanos, diz Datafolha
Baixo índice é comparado ao de Haddad, Kassab e Pitta; reprovação é de 31% e oscila para cima, mas ainda dentro da margem de erro
A aprovação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) junto aos paulistanos passou de 12% em abril para 18%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (1º) pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
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O índice de 18% é a soma daqueles que consideram a gestão do atual mandatário do Palácio do Anhangabaú como ótima ou boa. Apesar da melhora de seis pontos percentuais, ela ainda patina e se iguala a de Fernando Haddad (PT), que em julho de 2013 somava os mesmos 18%. Dentro da margem de erro está no mesmo patamar das avaliações dos ex-prefeitos Gilberto Kassab (2007) e Celso Pitta (1997), que, ao fim do primeiro ano de mandato, eram aprovados por 15% dos paulistanos.
A pesquisa também indicou que pouco menos de um terço dos entrevistados, 31%, reprovam a gestão Nunes, índice que oscilou dentro da margem de erro no comparativo com a sondagem feita em abril, de 30%. Outros 44% avaliam que a gestão é regular ante 46% da sondagem feita em abril.
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O Datafolha ouviu 827 pessoas na cidade de São Paulo com 16 anos ou mais entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de três pontos percentuais para ambas as direções. O número de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é SP-02523/2022.
O segmento que mais desaprova a gestão Nunes é dos funcionários públicos (46%). Ele também tem 33% de reprovação entre os idosos. Quase seis em cada dez (57%) dos eleitores do PSOL consideram a gestão ruim ou péssima.
Alguns projetos defendidos por Nunes podem explicar a alta rejeição do emedebista entre os seus subordinados. Entre eles está o texto que propõe taxar as aposentadorias acima de um salário mínimo e a reforma da Previdência. Para tentar “fazer as pazes” com esse grupo, no final de junho ele enviou um amplo projeto de lei para valorização do funcionalismo público.
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Entre aqueles que mais aprovam Nunes estão os católicos (22%), seguidos dos eleitores do PSDB (43%). Além de ser ligado à ala conservadora da Igreja Católica, o atual prefeito sucedeu a Bruno Covas (PSDB) após a morte do tucano.
O prefeito também tem apoiado todas as ações da Cracolândia, mesmo aquelas que são alvo de severas críticas por parte de vários órgãos, inclusive o Ministério Público Estadual, e chegou até a aprovar uma lei que concede benefício financeiro para quem acolher um morador de rua em sua casa.