O relacionamento improvável entre um japonês que lutou na Força Expedicionária Brasileira (FEB) e uma jovem carioca deu origem a Amor entre Guerras (Editora Planeta, 320 páginas, 34,90 reais), romance baseado em episódios reais. O livro da jornalista Marianne Nishihata narra a história de Alberto Tomiyo Yamada e Ilma Faria. Os dois se conheceram na estação de trem de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, em dezembro de 1940.
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Depois de três anos de namoro, Yamada — nascido em Tóquio, mas registrado como cidadão paulistano — foi convocado para lutar pelo Brasil na II Guerra Mundial. Entre os 25 000 pracinhas que embarcaram para a Itália, havia duas dezenas de nikkeis (japoneses ou descendentes que vivem fora do país de origem). “Esses rapazes lutaram do lado contrário ao do país de seus pais e avós, divididos entre a farda e as origens”, diz Marianne.
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A ficção surge em alguns capítulosdo romance, a exemplo do pedido de noivado no Parque da Luz. Mas a autora mantém os fatos históricos, como a coragem (e também o despreparo) da tropa brasileira durante as batalhas, o medo do nipo-brasileiro de ser confundido com um inimigo e a paixão que venceu o preconceito e a rivalidade.
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