No filme ‘À Francesa’, de 2003, dois ícones da Hermès atuam como coadjuvantes da atriz Kate Hudson. Primeiro, a bolsa Kelly, que ganhou fama quando, em 1956, a princesa de Mônaco, Grace Kelly, usou um exemplar, então conhecido como sac à dépêches, para esconder dos paparazzi a barriguinha da primeira gravidez. O segundo é o lenço de seda, o carré (quadrado). O item passou a ser fabricado em 1937, ano do centenário da maison francesa. No filme, a Kelly (de crocodilo vermelho) funciona como o convite tácito do personagem de Thierry Lhermitte para Kate tornar-se sua amante. Em contrapartida, o lenço sinaliza, bem à francesa, que o caso chegou ao fim.
UMA LINHA QUE VALE OURO
Pela primeira vez em mais de um século e meio de história, a Tiffany & Co. lança uma linha de bolsas. Desenvolvidos pelos designers John Truex e Richard Lambertson, os 44 modelos são “encarnações” de couro das joias da casa. Colares e braceletes viram alças e as cores das gemas tingem as peças. Custam entre 672 reais e 28 050 reais, e não serão vendidas no Brasil.