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Alckmin não descarta concorrer ao governo de São Paulo em 2022

Alckmin descartou disputar com Bruno Covas a candidatura à Prefeitura, mas não fez o mesmo em relação ao Palácio dos Bandeirantes

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 14 fev 2020, 15h53 - Publicado em 22 out 2019, 11h03
Covas, Doria e Alckmin: desafios no ninho tucano (Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo)
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Aclamado recentemente em um evento com prefeitos e vereadores tucanos como futuro candidato do PSDB ao governo paulista em 2022, o ex-governador Geraldo Alckmin não descarta possibilidade de pleitear a vaga, o que contraria os interesses do governador João Doria.

Após participar na noite desta segunda-feira (21) ao lado de Doria de uma solenidade em homenagem ao ex-governador André Franco Montoro na Assembleia Legislativa, o ex-governador foi questionado sobre seu projeto político. Alckmin descartou disputar com Bruno Covas a candidatura à Prefeitura, mas não fez o mesmo em relação ao Palácio dos Bandeirantes. “Não tenho decisão a esse respeito. Não é hora disso”, afirmou.

A estratégia de Doria para 2022 prevê que o PSDB abra mão de disputar o governo paulista e apoie o vice governador, Rodrigo Garcia (DEM), que assumirá o cargo por pelo menos oito meses quando o tucano for disputar à Presidência. Em troca, o DEM apoiaria o projeto presidencial de Doria.

Esse movimento, porém, encontra resistência em uma ala significativa do PSDB, especialmente nas bases. Os tucanos “históricos” também não estão alinhados com o projeto de Doria e preferem manter o PSDB à frente do Palácio dos Bandeirantes.

Aliada de Doria, a deputada estadual Carla Morando, líder do PSDB na Assembleia, deixou as portas abertas para o ex-governador. “Ele tem todas as prerrogativas para ser candidato a governador”, afirmou. Além de Alckmin e do governador, estiveram na solenidade o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, o presidente da Assembleia, Cauê Macris, e o ex-senador José Aníbal.

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Doria foi embora sem falar com a imprensa, mas Alckmin aproveitou a ocasião para criticar o presidente Jair Bolsonaro. “Bolsonaro tem uma agenda totalmente equivocada. Qual a proposta do governo para a área tributária? Qual a proposta na área internacional? Tem que ter uma agenda de competitividade”, disse.

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