Aladdin volta em uma superprodução musical
Com cenários de encher os olhos, a aventura tem narrativa entremeada de canções
Consagrada em uma animação da Disney lançada em 1992 e vencedora do Oscar em duas categorias, Aladdin ganha o palco em uma versão musical adaptada pelo ator Igor Miranda e pelo diretor cênico Paulo Ribeiro. Os números são de uma grande produção: vinte artistas — entre cantores, atores e bailarinos —, 300 peças de figurino e vinte trocas de cenário. Embora remeta ao filme em vários aspectos, entre eles a narrativa entremeada de canções (foram criadas catorze músicas para a montagem), o espetáculo possui força própria.
Tudo começa com Sherazade (Gabriela Petry), que usa seu talento de contadora de histórias para cativar o Rei da Pérsia (Fernando Cursino). Ela revela as aventuras de Aladdin (Miranda), um órfão das ruas do vilarejo de Ágrabah. O garoto é procurado pelo feiticeiro Jaffar (Felipe Carvalhido) para resgatar uma lâmpada mágica perdida dentro de uma gruta. Ele aceita a missão, mas acaba ficando com o objeto. De dentro sai um divertido Gênio (Carlos Sanmartin), pronto para conceder três desejos a seu novo mestre. Apaixonado pela Princesa Jasmine (Vivian de Albuquerque), Aladdin aproveita seus pedidos na tentativa de atraí-la. Tudo se desenrola fácil, diante de uma bela cenografia assinada por José Dias e capaz de encantar novos e velhos fãs da fabulosa história da tradição árabe narrada no livro das “Mil e Uma Noites”.
AVALIAÇÃO ✪✪✪