Adolescente é agredido em supermercado; mãe relata uso de arma de pressão

Estudante foi abordado depois de ter sido visto comendo dois chocolates e um pacote de salgadinhos no local; conta foi paga após agressão

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 15 fev 2018, 19h48 - Publicado em 15 fev 2018, 18h10

Um adolescente de 16 anos foi agredido por seguranças de uma unidade do Pão de Açúcar no Jabaquara, Zona Sul, na noite de domingo (11). Ele foi abordado após ter sido visto comendo dois chocolates e um pacote de salgadinhos dentro do estabelecimento.

De acordo com Luciana Cruz, mãe do garoto, ele foi chamado a uma sala reservada, mas resistiu e foi agredido e atingido por tiros de airsoft (arma de pressão com projéteis de borracha) próximo aos caixas. A compra no total de 9,81 reais (uma barra de chocolate Crunch, um tablete Laka e um pacote de Doritos) foi paga após a agressão.

Revoltada, Luciana foi ao supermercado no dia seguinte ao ocorrido em busca dos envolvidos. Nesse mesmo dia, registrou um boletim de ocorrência no 26º DP, no Sacomã.

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Procurado, o Grupo Pão de Açúcar informou em nota que abriu um processo interno de investigação e afastou os envolvidos “até que o caso seja esclarecido junto aos órgãos competentes”. De acordo com o supermercado, os seguranças são contratados por uma empresa terceirizada.

O grupo G8 Comando, responsável pela vigilância, confirmou a demissão de três seguranças e afirmou que vai investigar o suposto uso de armas de airsoft, item que não está incluso no equipamento dos profissionais da empresa.