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Acusado de matar e esquartejar a tia diz que se sente “um lixo”

Guilherme Lozano de Oliveira, que foi preso na semana passada na Zona Norte de São Paulo na semana passada, concedeu entrevista ao Fantástico

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h41 - Publicado em 10 ago 2015, 01h46
lozano
lozano (Reprodução TV/)
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Acusado de matar e esquartejar a tia, o desempregado Guilherme Lozano Oliveira disse em entrevista exibida ao Fantástico neste domingo que está arrependido do que fez e se considera “um lixo”. Ele ainda disse que escondeu as partes do corpo da vítima porque tinha medo de ser preso.

Na quarta-feira (5) da semana passada, a polícia prendeu o jovem de 22 anos após uma denúncia do pai, o aposentado Marco Antônio Oliveira. Ele procurava pela irmã que morava com Guilherme, a professora Kely Cristina Oliveira, de 44 anos.

Como não conseguia contato com ela, Marco Antônio foi até o apartamento em que morava, na Rua Acapuzinho. Após uma discussão com Guilherme, ele foi até uma viatura da polícia que estava próxima ao local e denunciou o filho.

Os policiais encontraram as partes do corpo de Kely em uma geladeira. O assassinato aconteceu dois meses antes, segundo o próprio autor do crime.

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Guilherme skinhead
Guilherme skinhead ()

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Ao repórter Valmir Salaro, Guilherme disse que, após uma discussão com a tia, ela teria tentado lhe agredir. “Ela sofria de bipolaridade. Tinha uma mudança de humor muito repentina. A gente começou uma discussão. Ela veio com a intenção de uma agressão e para tentar conte-la, eu dei um golpe de jiu-jitsu nela, chamado ‘mata leão’, para tentar acalmá-la, na intenção de desmaiá-la”, contou.

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Ele ainda contou que decidiu esquartejar o corpo após ter bebido uma grande quantidade de uísque. Algumas partes ele enterrou em um terreno em Itapevi. O restante escondeu na geladeira.

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Guilherme ficou preso por oito meses em 2014, após ser condenado pelo assassinado a facadas de um rapaz durante uma briga envolvendo skinheads e punks, na frente de uma casa noturna em Pinheiros, na Zona Oeste, em 2011. Ele aguardava o julgamento de um recurso em liberdade.

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