348 Parrilla Porteña leva seus cortes a Higienópolis
Nova unidade ocupa um sobrado do fim do século XIX ampliado por um salão envidraçado, onde fica a churrasqueira
Ao caminhar pela Vila Olímpia treze anos atrás, o empresário argentino Eduardo Santalla encontrou um restaurante por quilo para alugar. Fechou o negócio ao ver o número da fachada: 348, o mesmo de um endereço em Buenos Aires eternizado no tango A ’Media Luz’, gravado por Carlos Gardel. Foi assim que surgiu a churrascaria 348 Parrilla Porteña, um sucesso instantâneo. Em 2005, Santalla começou a expansão, levando uma franquia a Brasília. No mês passado, abriu uma filial em Higienópolis pelo mesmo sistema.
A nova unidade ocupa um sobrado do fim do século XIX ampliado por um salão envidraçado, onde fica a churrasqueira. Tomam conta da grelha quatro profissionais, que assam carnes importadas da Argentina. São boas escolhas o macio ojo de bife (miolo do contrafilé; R$ 98,00 para dois e R$ 62,00 individual) e o assado de tira (costela; R$ 64,00 e R$ 36,00, respectivamente). As guarnições incluem o papatasso (R$ 18,00), uma batata plana e frita ao orégano, cuja receita veio de um cliente de origem grega. Como a espera costuma ultrapassar uma hora nos fins de semana e numa área pouco confortável, pode-se amenizá-la saboreando a empanada de queijo e abobrinha (R$ 6,00). Outra pedida, a morcilla é um chouriço com passas e nozes (R$ 28,00).
De sobremesa, cai bem a torta de maçã escoltada por sorvete (R$ 18,00). Na carta de vinhos, predominam tintos argentinos, entre eles o Cuma Malbec 2008 (R$ 44,00). Embora gentil, o serviço beira o caos. Para se ter uma ideia, em 19 de junho, dia da visita, o café pedido (e cobrado) não chegou à mesa, mesmo depois de a conta ser paga. A solução, após quase vinte minutos de espera, foi desistir e ir embora.
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