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3 perguntas para… Rita Cadillac

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h52 - Publicado em 9 abr 2010, 19h26

Rita de Cássia Coutinho, a Rita Cadillac, deu seu depoimento em ‘Alô, Alô Terezinha’, sobre o apresentador Chacrinha (1917-1988), e agora ganha seu próprio documentário. Trata-se de ‘Rita Cadillac, a Lady do Povo’, de Toni Venturi, com estreia prometida para sexta (16). Entre as revelações da ex-chacrete, hoje com 55 anos, está seu passado como garota de programa. O filme, rodado em 2007, também mostra uma Rita mais “família”, ao lado do filho, do neto e do então futuro marido, de quem já se separou.

Você acha mesmo que Rita Cadillac merecia um filme? O diretor Toni Venturi dizia que minha vida valeria um documentário. Para mim, ele era louco. Até agora não consigo acreditar, parece uma brincadeira, uma pegadinha. Pessoas mais importantes mereciam isso. Mas vejo como uma homenagem. Eu nunca fui atrás de nada. Para mim, as coisas costumam acontecer na hora que eu preciso.

Mudou algo na sua vida de 2007, quando o documentário termina, para cá? Meu casamento acabou um ano depois, mas se transformou em uma grande amizade. Já desisti de casar. Agora, só se for cada um na sua casa. Prezo ser independente. Acordo, arrumo minha mala e vou viajar para onde quiser. Quando estava casada, era diferente. A satisfação que eu dava para o meu marido batia de frente com a minha independência. Não me sentia bem, não era eu mesma. Quanto aos shows, ainda faço de cinco a dez por mês, em todos os cantos do Brasil. Vou a festas de cidades, casamentos, aniversários, casas noturnas, feiras agropecuárias. Não recuso nem inauguração de cemitério (risos).

Como foi revelar para a câmera ter sido garota de programa? Estabeleci um pacto com o diretor de não omitir nada. Foi muito dolorido me expor porque isso era algo apagado da minha mente, como se nunca tivesse acontecido. Mas eu e o Toni fizemos uma espécie de terapia tão grande que acabei abrindo a boca. Ninguém nunca soube disso porque, na época, eu não era a Rita Cadillac — foi logo após ter me separado do pai do meu filho. Depois de muita conversa com o Toni, consegui superar o trauma. Digo que fiz análise sem pagar (risos).

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