Sete coisas que aprendemos no primeiro dia do Lolla
Azul é a cor mais quente Escalado como a grande estrela do sábado (28), Jack White não decepcionou. O guitarrista e sua banda montaram um setlist coeso, com faixas tanto do The White Stripes e do The Raconteurs quanto da carreira-solo do músico. Tudo elegantemente ambientado pelas luzes azuis do palco, cor que se tornou […]
Azul é a cor mais quente
Escalado como a grande estrela do sábado (28), Jack White não decepcionou. O guitarrista e sua banda montaram um setlist coeso, com faixas tanto do The White Stripes e do The Raconteurs quanto da carreira-solo do músico. Tudo elegantemente ambientado pelas luzes azuis do palco, cor que se tornou marca da fase mais recente de White.
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Curto e intenso
Durou pouco – cerca de 1h15 -, mas Robert Plant fez uma das melhores apresentações da noite balanceando canções de sua antiga banda, o Led Zeppelin, com outras de sua trajetória sozinho. Whole Lotta Love, Going To California e Rock and Roll foram as que mais agradaram ao público. Só faltou o veterano aparecer no show de Jack White, como fez no último fim de semana na Argentina.
O Palco Axe continua sendo o mais subestimado do Lollapalooza
Como no ano passado, o menor dos três palcos principais do festival foi o mais subestimado pelo público. A guitarrista e cantora americana St. Vincent fez uma das melhores exibições do dia, que foi assistida por não mais que 1 000 pessoas.
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Drop de bass!
O jeito mais fácil de agradar uma multidão formada por milhares de pessoas? Simples: faça um som urgente, que provoque expectativa durante uns 40 segundos e, repentinamente, solte o grave dos pick-ups. Essa é a fórmula repetida à exaustão por Skrillex, que tocou no Palco Ônix, em todas as suas músicas. Ah, não esqueça de deixar o volume no talo. O show do DJ é tão alto que precisou ficar isolado no line-up para não atrapalhar os outros palcos.
Gastar as sandálias
Apesar de ter anunciado que a distância entre os palcos diminuiria, a organização do Lollapalooza não conseguiu reduzir as cansativas caminhadas que o público precisou fazer para circular entre os diferentes espaços do evento. Com um agravante: a interferência sonora incomodou em vários momentos do dia, como na apresentação dos ingleses do Alt-J no Palco Skol.
O Chef Stage e os food trucks espalhados pelo autódromo funcionaram…
Os tempos de pastel frio e hot dog suspeito parecem finalmente fazer parte do passado. No festival, as opções são tantas que fica até difícil escolher. A reportagem comeu – e recomenda – as coxinhas de carne-seca do food truck Só Coxinhas e o suco de maracujá do Fruta Cana. O problema foram os preços bem salgados, que foram disfarçados pela moeda própria do evento, o “Lolla Mangos” (R$ 2,50 a unidade).
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Já as máquinas de cartão de crédito ou débito…
Além de Marina and The Diamonds, que cancelou a participação no evento depois de perder um voo, quem se esqueceu de aparecer no autódromo foi o sinal das máquinas de cartão de crédito ou débito. Intermitente, ele dificultou bastante a vida de quem não levou dinheiro ao evento. Outro contratempo que precisa ser corrigido neste domingo (29).