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Conheça um pouco de Fernanda Azevedo, a polêmica vencedora do Prêmio Shell de melhor atriz

Uma atriz pouco conhecida – mesmo no mundinho do teatro paulistano – viu os holofotes focados em sua direção nos últimos dias. Ela é a carioca Fernanda Azevedo, de 40 anos, vencedora do 26º Prêmio Shell de melhor interpretação feminina referente a 2013 pelo espetáculo Morro Como um País. Dividida em cenas curtas, a montagem […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 26 fev 2017, 22h28 - Publicado em 20 mar 2014, 18h45
Fernanda Azevedo: discurso polêmico ao receber Prêmio Shell (Foto: Divulgação)

Fernanda Azevedo: discurso crítico ao receber Prêmio Shell (Foto: Divulgação)

Uma atriz pouco conhecida – mesmo no mundinho do teatro paulistano – viu os holofotes focados em sua direção nos últimos dias. Ela é a carioca Fernanda Azevedo, de 40 anos, vencedora do 26º Prêmio Shell de melhor interpretação feminina referente a 2013 pelo espetáculo Morro Como um País. Dividida em cenas curtas, a montagem não apresenta uma estrutura linear de começo, meio e fim e tem como referência o texto homônimo escrito por Dimitris Dimitriadis para discutir os regimes ditatoriais e a violência praticada pelo Estado.

Ao receber o troféu das mãos da atriz Renata Sorrah, a eleita por um júri especializado emendou um discurso já pronto que pegou de surpresa os convidados do evento realizado na Estação São Paulo, em Pinheiros. Além da estatueta, os eleitos recebem uma gratificação de 8 000 reais.

“Como esse prêmio tem patrocínio da Shell, eu gostaria de ler quatro linhas sobre essa empresa. O texto é de Eduardo Galeano (autor do livro As Veias Abertas da América Latina). No início de 1995, o gerente geral da Shell na Nigéria explicou assim o apoio de sua empresa à ditadura militar nesse país: ‘para uma empresa comercial, que se propõe a realizar investimentos, é necessário um ambiente de estabilidade. As ditaduras oferecem isso’”.

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+ Confira abaixo cenas da peça Morro Como um País

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Radicada em São Paulo há oito anos, Fernanda Azevedo integra desde então a Kiwi Companhia de Teatro e é casada com o diretor do grupo, Fernando Kinas. É bacharel em artes cênicas pela UniRio, estudou teatro na França e fez participações na minissérie Chiquinha Gonzaga (1999) e no seriado Mulher (1999), produzidos pela Rede Globo, e no filme Olga, dirigido por Jayme Monjardim em 2004, conforme consta no site de companhia. Procurada por esse repórter na tarde do dia 19, Fernanda agendou uma entrevista por telefone para o dia seguinte, às 11h, já que estava em Campinas. No início da madrugada de quinta, a atriz entrou com contato para dizer que por uma decisão coletiva do grupo declinaria da conversa. “Olá, Dirceu, nós acabamos de sair de uma reunião de equipe e decidimos que não daremos entrevista para a VEJA (SÃO PAULO)”, escreveu Fernanda através de mensagem de texto no celular.

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Morro Como um País volta ao cartaz no dia 26, às 21h, no Centro Internacional de Teatro – Ecum, para uma temporada nas quartas e quintas, com ingressos a R$ 40,00, até 17 de abril. Será uma chance de o público poder conferir a montagem da Kiwi Companhia de Teatro que fez apenas uma temporada de dois meses entre 1º de março e 28 de abril do ano passado. Foram três sessões semanais no sótão do Teatro Grande Otelo, nos Campos Elíseos, para 54 espectadores.

Fernanda Azevedo: "Morro Como um País" volta ao cartaz no CIT-Ecum (Foto: Bob Sousa)

Fernanda Azevedo: “Morro Como um País” volta no CIT-Ecum (Foto: Bob Sousa)

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