Quatro momentos da São Paulo Fashion Week 2010
Resumir os altos e baixos de uma São Paulo Fashion Week não é fácil. A seguir, alguns destaques da edição que movimentou a cidade entre domingo e sexta.
1. A incrível modelo que ninguém viu
Representantes da Forum juram de pés juntos que não levaram cano da modelo Lara Stone. A marca promoveu um festão para a holandesa, estrela de seu desfile, na segunda… e cadê a loura com seu bocão? A versão oficial é que, devido a uma gastrite, a moça entrou e saiu rapidamente. Acontece que absolutamente n-i-n-g-u-é-m cruzou com ela na balada, no Bar Secreto, em Pinheiros. Candidato sério ao título de Truque do Ano.
FLAVIO MORAES/FOTOARENA
A modelo Lara Stone: truque do ano?
2. Pegue seu banquinho e saia de mansinho
Nove manicures foram expulsas do Pavilhão da Bienal. Elas haviam sido contratadas pela Hypermarcas, dona dos esmaltes Risqué, para pintar unhas nos lounges do Pavilhão da Bienal. É que um executivo da Unilever — empresa concorrente e patrocinadora do evento com o xampu Seda e o desodorante Rexona — deu chilique ao cruzar com elas e suas frasqueirinhas. A organização da SPFW alegou que, por questões contratuais, a exclusividade no segmento de beleza era da Unilever.
3. O motoboy da Madonna
Rodeado por uma equipe de quase dez serviçais, o modelo Jesus Luz reinou na Ellus. Uma fila de 22 fotógrafos esperou por cerca de uma hora para clicá-lo no camarim — exclusivo, naturalmente. Lá dentro, o rapaz se esqueceu da Lei Antifumo e acendeu, sossegado, um cigarro. Tanta tempestade virou copo d’água quando ele cruzou a passarela. Sua participação foi bem chocha. Os fashionistas, que não perdoam, disseram que ele parecia um motoboy com o look jeans-couro exibido.
4. Em busca de dinheiro
KEVIN WINTER/GETTY IMAGES/AFP
Naomi: evento em benefício das vítimas do Haiti
A arroz de passarela Naomi Campbell, que não participou de desfiles, contou num dos muitos eventos paralelos à SPFW que busca parceiros para uma causa nobre. Ela quer organizar, aqui no Brasil, um evento em prol das vítimas dos terremotos no Haiti. “Estou conversando com alguns empresários”, disse, num jantar no Fasano. Seria algo nos moldes do Fashion for Relief, que mistura desfiles e leilão de peças de grife.