Após sete anos em Punta del Este, no Uruguai, a empresária Rony Golabek, 59, que se relacionou durante quase dez anos com o ex-prefeito Celso Pitta (morto em 2009, de câncer), prepara-se para voltar à capital. “Em São Paulo, não aguentava mais ser reconhecida como a viúva do Pitta. Além disso, meus enteados me cobravam um dinheiro que ele nunca teve”, desabafa. Agora, ela separa cerca de 20 000 reais para inaugurar por aqui uma unidade do Le Pet it, hotel butique” canino que abriu no balneário uruguaio. Além de a “poeira ter baixado”, um motivo bem pessoal justifica seu regresso: “Os uruguaios são muito grossos, e quero arrumar um namorado”. Em tempo: ela conta que escreve um livro, sem previsão de publicação, sobre sua vida com Pitta, preso por corrupção em 2008 na Operação Satiagraha. “A doença que o matou surgiu por esse desgosto. Ele foi injustiçado”, diz sobre o político, que fez crescer a dívida paulistana em quase 10 bilhões de reais.

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