Instituições recusam doação de 10 000 reais de rede social erótica; diretora alerta para o preconceito contra o setor
Fim de Ano, época em que as pessoas aproveitam o décimo terceiro salário para fazer doações. Para aproveitar esse clima, a equipe da Sexlog (rede social de conteúdo adulto com mais de 5 milhões de usuários no país), planejou uma ação social. O projeto consistia na arrecadação de 10 000 reais para até duas casas de […]
Fim de Ano, época em que as pessoas aproveitam o décimo terceiro salário para fazer doações. Para aproveitar esse clima, a equipe da Sexlog (rede social de conteúdo adulto com mais de 5 milhões de usuários no país), planejou uma ação social. O projeto consistia na arrecadação de 10 000 reais para até duas casas de cuidados para idosos, além de oferecer palestras sobre sexo na terceira idade.
Foram procuradas cinquenta associações, mas nenhuma delas aceitou por não querer ver sua marca no Sexlog. “Promover o nome da instituição escolhida dentro do site seria essencial para aumentar a confiança dos doadores em relação à campanha, mas o tabu venceu”, diz Mayumi Sato, diretora de marketing do site.
“Um dos objetivos da campanha era transmitir a mensagem de que pessoas que se interessam por sexo e swing são tão solidárias quanto qualquer outra. Mas não vamos desistir, continuamos a procura de pessoas de mente aberta para concretizar essa ideia em 2017″, completa a executiva.
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Mayumi diz que enfrenta preconceito quando tenta realizar atividades de marketing comuns em outros segmentos. “Uma empresa do nosso mercado dificilmente consegue comprar áreas de publicidade convencionais, encontrar parceiros ou locais para ações, mesmo que relacionadas à conscientização sobre DSTs, por exemplo. ”