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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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Em 1952, moradores de palacetes da Paulista se opuseram a novo prédio

A discórdia em relação ao Edifício Nações Unidas se deu por causa da galeria o térreo, que traria comércio à via

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 13 set 2019, 11h12 - Publicado em 13 set 2019, 06h00

Os moradores de palacetes da Avenida Paulista se opuseram, em 1952, à construção do Edifício Nações Unidas, com 430 apartamentos de modestos um e dois quartos. Mas falar de vizinhos diferenciados pegava mal. Posicionaram-se contra a galeria que vai até a São Carlos do Pinhal, pois comércio era proibido na fidalga via.

O arquiteto Rino Levi, em uma comissão municipal de paisagem urbana, sugeriu que as lojas fossem voltadas à Brigadeiro Luís Antônio, e o empreendimento foi aprovado. O projeto do arquiteto Abelardo de Souza para os incorporadores Orozimbo Roxo Loureiro e Octavio Frias de Oliveira democratizou a Paulista. Ainda assim, zonas “estritamente residenciais” fazem a cabeça de certa elite, até hoje, com calçadas sem nenhum movimento.

A galeria da discórdia no térreo do Nações Unidas, aprovada em 1953 (Raul Juste Lores/Veja SP)
Galeria do Edifício Nações Unidas (Raul Juste Lores/Veja SP)
O endereço: 430 apartamentos de modestos um e dois quartos (Raul Juste Lores/Veja SP)

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 18 de setembro de 2019, edição nº 2652.

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