Massacre de jovens na Noruega é tema de filme contundente da Netflix
'22 de Julho' aborda a morte de 69 pessoas na ilha de Utøya
Foi muito boa a estratégia da distribuidora Califórnia Filmes em lançar nos cinemas, nesta quinta (29), o longa-metragem Utøya — 22 de Julho. Para quem quiser ter uma experiência realista, recomendo que você vá ao cinema para ver como os jovens e adolescentes reagiram quando um atirador neonazista chegou à ilha de Utøya, na Noruega, para matá-los, em 22 de julho de 2011. O saldo foi estarrecedor com 69 mortos.
Para quem quiser ficar em casa e até para entender melhor o que se passou naquele fatídico dia, minha recomendação é assistir a 22 de Julho, na Netflix. Trata-se do novo filme do grande diretor inglês Paul Greengrass, que já havia assinado outro ótimo trabalho inspirado em caso real, Voo United 93.
Desta vez, com produção da própria Netflix, o realizador amplia o foco do filme Utøya, que está nos cinemas, dando um painel dos atentados cometidos por Anders Behring Breivik (interpretado por Anders Danielsen Lie). Além dos 69 mortos na ilha, onde estavam os irmãos Sveinn e Viljar (Thorbjørn Harr e Jonas Strand Gravli), o atirador fez mais oito vítimas numa explosão a bomba no centro de Oslo.
O roteiro, então, segue, em duas frentes. Enfoca a frieza do matador, um neonazista sem arrependimento, tendo de enfrentar o julgamento, e o doloroso processo de recuperação do jovem Viljar, atingido por balas por todo o corpo. Embora mais burocrático na narrativa do que o Utøya do cinema, 22 de Julho não é menos contundente em apresentar as sequelas físicas e emocionais que a tragédia deixou.
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