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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Os lendários fliperamas dos anos 70 e 80

Uma relação dos jogos eletrônicos mais famosos que foram febre entre os jovens daquela época

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jun 2017, 14h25 - Publicado em 6 jun 2017, 11h21

Longas tardes e noites os jovens dos anos 70 e 80 passavam nos fliperamas. Eles eram uma espécie de parque de diversões, mas sem o frio no estômago das montanhas russas. Nos ambientes fechados e escuros, havia um clima mágico, com barulhos eletrônicos hipnóticos e luzes de todas as cores e intensidades piscando. Vez ou outra, rolavam gritos de felicidade por um recorde quebrado.

O pinball nasceu nos Estados Unidos e ganhou o mundo. Entrou no enredo até da ópera-rock Tommy, do grupo inglês The Who. O protagonista das canções era um garoto cego, surdo e mudo que se tornava um campeão das máquinas de bolinhas metálicas controladas por botões nas laterais. Por aqui, o negócio ficou conhecido como fliperama. A principal fabricante e distribuidora dos jogos era a Taito do Brasil.

(Acervo/Divulgação)

Logo chegaram também companheiras mais tecnológicas e menos mecânicas, as máquinas de vídeo, ou “arcades”, que também tinham seus fãs ardorosos. No início, os sons se resumiam a simples “plings” e “plóings”. Depois, entraram sons polifônicos e músicas eletrônicas variadas.

Graças à reserva de mercado na informática, os jogos tinham que ser produzidos no país. Assim, a maioria das máquinas eram adaptações de sucessos no exterior. A famosa Oba-Oba, por exemplo, homenageando as mulatas do Sargentelli, baseava-se no pinball americano batizado de Playboy. No começo dos anos 80, as máquinas de fliperama, antes puramente eletromecânicas, já começavam a contar com avanços tecnológicos, como placar eletrônico e controle por microprocessador. A brincadeira ganhou novos atrativos, incluindo o desafio de jogar com cinco bolinhas de uma vez.

(Acervo/Divulgação)

Nessa fase jurássica das diversões eletrônicas, coisas banais nos dias de hoje arrancavam suspiros de admiração, a exemplo das máquinas que “falavam”, dando instruções em português. Um dos clássicos desses tempos é a Cavaleiro Negro, que se “expressava” com um sotaque gringo carregado, cantarolando frase como “eu sou o Cavaleiro Negro à procura de um desafio”. Atualmente, é um dos grandes objetos de desejo entre os colecionadores. Exemplares em bom estado de conservação são oferecidos por mais de 30 000 reais em sites especializados.

A partir da popularização dos videogames domésticos ao Brasil (veja nesta matéria), o negócio começou a dar “tilt” (para quem não sabe, “tilt” era o comando automático que desligava a máquina quando o jogador a balançava demais para tentar ganhar alguma vantagem). O marco do início da derrocada foi o fechamento da Taito do Brasil, em 1985. Décadas depois, a diversão ressurgiu, só que de forma bem mais tímida, sem o frisson e o antigo clima underground dos fliperamas de antigamente.

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Aqui, uma lista com algumas das mais famosas máquinas de pinball daquela época, seguida por algumas das máquinas de vídeo que também fizeram a cabeça da moçada.

 

• Shock

(IPDB/Divulgação)

• Meteor

(IPDB/Divulgação)

• Fire Action

(IPDB/Divulgação)

• Cavaleiro Negro

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(IPDB/Divulgação)

• Oba Oba

(IPDB/Divulgação)

• Zarza

(IPDB/Divulgação)

• Rally

(IPDB/Divulgação)

• Vortex

(IPDB/Divulgação)

• Cosmic

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(IPDB/Divulgação)

• Sure Shot

(IPDB/Divulgação)

 

 

• Super Cobra

(Acervo/Divulgação)

• Donkey Kong

(Acervo/Divulgação)

• Circus

(Acervo/Divulgação)

• Bazooka

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(Acervo/Divulgação)

• Pacman

(Acervo/Divulgação)

 

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