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Vale a pena ir ao Zoológico de São Paulo?
Muita gente me pergunta a quantas anda o Zoológico de São Paulo, fundado em 1958 e onde estão em exibição mais de 3 000 animais para todos os gostos (cobra, mamíferos enormes e pequenos, pássaros…). Vale a pena? É um programa caído? Hoje de manhã eu dei um pulo lá e, depois de um passeio […]
Tem um filhote no recinto das girafas. Foto: Meriane Morselli
Muita gente me pergunta a quantas anda o Zoológico de São Paulo, fundado em 1958 e onde estão em exibição mais de 3 000 animais para todos os gostos (cobra, mamíferos enormes e pequenos, pássaros…). Vale a pena? É um programa caído?
O mapa do parque. Foto: Meriane Morselli
Hoje de manhã eu dei um pulo lá e, depois de um passeio enooorme com cara de infância minha conclusão foi: não é caído coisa nenhuma. Claro que numa quinta de manhã com o tempo meio fechado o movimento não chega nem perto de um fim de semana de sol, mas encontrei um parque limpo e organizado. E, acredite, aquelas fotos que o público tira na entrada e ficam à venda depois (por 25 reais) ainda estão rolando por lá.
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Aquelas fotos que são tiradas na entrada. Foto: Meriane Morselli
As placas de sinalização estão em todos os lugares (em estado bem razoável de conservação) e as que ficam nos recintos dos bichos mais procurados pela criançada dão informações sobre os hábitos deles.
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A nostálgica fachada do lugar. Foto: Meriane Morselli
Os banheiros que eu entrei estavam limpos e tinham papel higiênico e para as mãos. Um deles tinha fraldário (não é chique como o de um shopping, mas resolve) e tinha um espaço família para os homens trocarem os bebês.
Uma das lanchonetes. Foto: Meriane Morselli
Muitos bebedouros ficam espalhados pelo parque e também todos estavam em bom estado de conservação. Muitas vending machines oferecem refris (4 reais) e água (3 reais). Ou seja, sede ninguém passa. Para se livrar do lixo também não vi problema: há muitas latas espalhadas por todo o terreno e dá para separar os dejetos para reciclar.
As lixeiras estão para todo o lado. Foto: Meriane Morselli
Para comer sem drama: não achei absurdamente caro. Tem opção de pratos, lanches, sorvetes e outras guloseimas e encontrei até um lugar que tinha maçã do amor (3 reais) e salada de frutas (5 reais). Quem quiser levar seu próprio lanche tem à disposição algumas áreas de piquenique, inclusive cobertas.
Todas as vezes que precisei de informações de funcionários, da bilheteria a tratadores, recebi respostas cordiais.
As araras estavam bem falantes. Foto: Meriane Morselli
Achei um problema, porém, na exposição dos dinossauros (12 reais a entrada). No geral estava tudo certo, contudo no tiranossauro rex, o bichão mais concorrido pelas crianças, tinha uma escada e um andaime atrapalhando as fotos.
Tinha uma escada e um andaime no meio do dinossauro. Foto: Meriane Morselli
Para finalizar, lojinhas. Quem não gosta? Eu adoro e não resisti em dar uma passadinha. Tem bichos de pelúcia de quase todos os tipos para vender (por preços bem variados), como cachorrinho com coração (19,99 reais), ovelha (39,99 reais) e girafa (54,99 reais). Eu curto mesmo dos souvenires do próprio lugar e adquiri um ímã de geladeira de tucano por 13,99 reais. Havia ainda chaveiro (8,99 reais), caneca infantil (39,99 reais), camiseta para adultos (39,99 reais) e crianças (37,99 reais), fantasia de macaco (89,99 reais) e lápis (4,99 reais), entre muuuuitas outras coisas.
Um dos quiosques que vendem produtos no parque. Foto: Meriane Morselli
Conclusão: o passeio vale a pena sim, principalmente para as crianças mais crescidas, que já estão na escola e associam as coisas que aprenderam à visita e aguentam andar um pouco mais. Bebês e a garotada de até 5 anos não aproveitam tanto. Custa 25 reais para quem tem mais de 12 anos, 10 reais para crianças de 6 a 12 anos e é de graça para crianças de até 5 anos. Não sai baratinho, é verdade, mas dá para passar pelo menos meio período se divertindo.
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Para estacionar carros ou motos sai por 16 reais e há uma integração com o metrô Jabaquara. Clique aqui para mais informações sobre o parque.
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