“Happy Feet 2: O Pinguim”
Por Miguel Barbieri Jr. O mesmo diretor da fabulosa animação de 2006 dá sequência aos personagens em resultado técnico primoroso — poucas vezes o 3D foi tão bem empregado em fitas do gênero. Também co-roteirista, o australiano Miller fez uma pequena troca no time de escritores e, talvez por isso, a história não cative tanto […]
Por Miguel Barbieri Jr.
O mesmo diretor da fabulosa animação de 2006 dá sequência aos personagens em resultado técnico primoroso — poucas vezes o 3D foi tão bem empregado em fitas do gênero. Também co-roteirista, o australiano Miller fez uma pequena troca no time de escritores e, talvez por isso, a história não cative tanto quanto antes. Embora ágil e graciosa, a trama perdeu o fator surpresa do original e virou uma aventura na linha de “A Era do Gelo” — há até uma tentativa de “copiar” o esquilo Scrat e seus azares, aqui vividos por dois krills, minúsculos crustáceos. As cantorias (infelizes na dublagem em português) e, sobretudo, os números de sapateado são quase pano de fundo. O enredo cobre uma nova fase no reino dos pinguins-imperadores. Protagonista do desenho anterior, Mano cresceu e virou pai do pequeno Erik, que também tem traumas por não saber dançar e cantar. Após conhecer o exótico pinguim voador Sven, o garoto passa a acreditar em suas próprias capacidades. O mote, porém, é outro e fica restrito a um desastre natural provocado pelo aquecimento global. Depois do deslocamento de um iceberg, a comunidade de pinguins ficou isolada por montanhas de gelo e impedida de chegar ao mar. Resta a Mano, Erik e dois sobrinhos achar uma solução para libertá-los.
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Avaliação ✪✪✪