Wesley Duke Lee
Resenha por Jonas Lopes
![O Velocípede de Ouro, desenho de 1962, integra mostra de Wesley Duke Lee O Velocípede de Ouro, desenho de 1962, integra mostra de Wesley Duke Lee](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/wesley-duke-lee-exposicao-02.jpeg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
![A instalação A Zona: Considerações. Retrato de Assis Chateaubriand, de 1968: a carreira do artista sempre se pautou pela irreverência A instalação A Zona: Considerações. Retrato de Assis Chateaubriand, de 1968: a carreira do artista sempre se pautou pela irreverência](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/wesley-duke-lee-exposicao.jpeg?quality=70&strip=info&w=775&w=636)
Morto no dia
12 de setembro, aos 78 anos, o paulistano Wesley
Duke Lee é tema de uma ampla mostra na galeria
Pinakotheke Cultural. Foram reunidos 65 trabalhos
raramente exibidos juntos, entre pinturas,
desenhos, instalações e objetos oriundos de coleções
públicas e particulares. Há ainda documentários,
imagens, cartas e itens pessoais cedidos
pela família e por amigos. Uma das joias da
seleção é o raro making of fotográfico do notável
happening realizado pelo artista em 1963 no lendário
João Sebastião Bar, na Rua Major Sertório.
A carreira de Duke Lee sempre se pautou pela
irreverência. No início dos anos 60, ele assinou
a hoje cultuada Série das Ligas, repleta de desenhos
eróticos rejeitados pelas galerias da época.
Em 1966, fundou o Grupo Rex, ao lado de Geraldo
de Barros, Nelson Leirner, José Rezende,
Carlos Fajardo e Frederico Nasser — tema de
uma das salas da atual Bienal. Chegou ainda a
criar peças então chamadas de “ambientes”, que
viriam a ser conhecidas como instalações.
De 25/10/2010 a 04/12/2010.